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Férias: precaução é o melhor caminho


Por Mariana Czerwonka Publicado 07/01/2010 às 02h00 Atualizado 10/11/2022 às 19h10
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Na hora de pegar a estrada para viajar de férias– prática muito comum durante os meses de dezembro e janeiro – é importante tomar alguns cuidados básicos, que começam pela revisão do veículo e certificação de que todos os passageiros estão seguros.

Neste caso, a prevenção faz toda a diferença. Embora as falhas mecânicas correspondam a uma pequena parcela das causas de acidentes, a manutenção do motor, pneus e freios pode impedir colisões. Nenhum planejamento ou cuidado com o veículo, no entanto, é suficiente, caso o motorista e os passageiros ignorem as leis de trânsito. Usar os dispositivos de segurança, respeitar a sinalização e dirigir dentro dos limites de velocidade são exigências mínimas. Para o especialista em trânsito e diretor da Perkons, José Mario de Andrade, o descuido é a grande causa dos acidentes de trânsito. “É importante que cada um conheça o seu papel no trânsito e faça o exercício de se colocar no papel do outro. Além disso, atenção e observação do transito são essenciais para um transitar seguro. Tudo o que eu consigo ver antes, que eu consigo antecipar, eu consigo evitar.” Ele alerta ainda para o risco da velocidade. “É um princípio da física: quanto maior a velocidade, mais tempo leva para frear. O aumento médio da velocidade está diretamente relacionado com o aumento da probabilidade de ocorrer um acidente e da gravidade de seu impacto”. Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), em 2008, foram registradas 22.472 vítimas não fatais de acidentes de trânsito, com idade entre zero e 12 anos e 802 vítimas fatais de mesma faixa etária. O uso do cinto de segurança é uma medida simples que pode salvar vidas: seu uso pelo condutor e pelo passageiro do banco dianteiro reduz em 50% o risco de morte em uma colisão de trânsito. Apesar disso, um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia indica que apenas 11% dos passageiros utilizam o cinto no banco traseiro. O risco de morte de um condutor utilizando o cinto de segurança, como resultado de um passageiro do banco traseiro sem cinto, é cinco vezes maior do que seria se esse passageiro estivesse retido pelo cinto. “Muitas ocorrências acontecem num raio de cinco quilômetros da casa da vítima. Os motoristas e passageiros se distraem e acabam abrindo mão do cinto de segurança quando se aproximam do seu destino. É preciso lembrar que estamos sujeitos a colisões até mesmo dentro de ruas de condomínios”, observa Andrade. “O uso do cinto de segurança, além de ser lei, é imprescindível. Não há argumentos plausíveis para a não utilização do dispositivo, afirma. Levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 26,8% das pessoas usam raramente ou não usam o acessório nos bancos da frente. No banco de trás, o percentual chega a ser preocupante, 62,7%. Se somente 10% dessas pessoas utilizassem o cinto, aproximadamente 1.600 vidas seriam poupadas por ano. “Trata-se de uma simples questão de física: num quadro de colisão, caso motorista ou passageiro não estejam devidamente protegidos, seus corpos se transformam em projéteis de grande impacto, ferindo ou levando ao óbito os envolvidos no acidente”, alerta José Mario.

Serviço: – Confira em www.educacaoetransito.com.br outras dicas de segurança para condutores e passageiros e saiba também os cuidados para fazer a manutenção do veículo. – A série de vídeos de direção defensiva – que traz instruções do piloto Roberto Manzini para evitar acidentes de trânsito – pode ser conferida gratuitamente no site www.perkons.com, no link vídeos. Nos vídeos são abordados temas como cuidados nos dias de chuva e como evitar aquaplanagens; visibilidade, especialmente em dias nublados; cuidados com ultrapassagens e cruzamentos; distância segura entre veículos; equipamentos de segurança do veículo e pontos cegos; atenção aos movimentos de pedestres, ciclistas ou motociclistas para prevenir atropelamentos.

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