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Paulo Paim chama atenção para estatísticas de mortes no trânsito


Por Mariana Czerwonka Publicado 20/12/2014 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h59
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Mortes no trânsitoEm pronunciamento, o senador Paulo Paim (PT-RS) destacou dados de vários estudos recentes que mostram, segundo ele, o estado caótico da segurança do trânsito no Brasil. Ele revelou que, entre 1980 e 2011, ocorreram cerca de 980 mil mortes em acidentes de trânsito no país.

— São números que nos chocam porque não são apenas estatísticas frias e imparciais, se referem a vidas humanas. São lares e sonhos destruídos para sempre — lamentou o senador.

Paim ressaltou que, no ano de 2011, o Brasil ocupou a quarta posição entre os países com mais mortes no trânsito, tendo mais de 43 mil vítimas — uma média de 118,5 falecimentos por dia. O senador chamou esse cenário de “uma guerra sem generais”, e observou que o problema vai além da perda de vidas.

— Além do custo humano, esses números representam também um elevado custo social e econômico — comentou.

Paim mencionou dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que apontam um custo anual de R$ 22 bilhões devido a acidentes nas rodovias, e do Ministério da Saúde, que indica o trânsito como sexta maior causa de mortalidade do Brasil.

O senador elencou cinco fatores que contribuem para a gravidade da questão: treinamento e treinamento inadequados dos motoristas, qualidade das estradas e da sinalização, falta de fiscalização, impunidade e legislação deficiente. Para ele, a superação de todos esses desafios depende de um esforço nacional.

— A questão da violência no trânsito requer a atenção redobrada e o empenho de todos nós, aumentando o nível de consciência de toda a nossa gente — conclamou.

Paim aproveitou para lembrar que o Brasil será a sede da II Conferência Mundial Ministerial sobre Segurança Viária, em novembro de 2015. O evento é promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

— Será um momento importantíssimo, porque receberemos representantes de todo o mundo para avaliar nossos avanços e será uma oportunidade de mostrar para a comunidade internacional que o Brasil está de fato comprometido em mudar essa triste realidade — frisou.

Com informações da Agência Senado

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