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Trânsito melhor precisa de todos


Por Mariana Czerwonka Publicado 27/07/2011 às 03h00 Atualizado 10/11/2022 às 18h49
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Para evitar e reduzir o número de acidentes no trânsito a fórmula de atenção mais educação é sempre a mais acertada, já que dirigir na capital paraense se torna um desafio maior a cada dia. Os números de acidentes assustam, mas também demonstram que os motoristas, ciclistas e pedestres não respeitam seus papéis e acabam contribuindo para a desordem nas vias. Em tempos de férias, há quem volte a sentir o prazer e até certo gostinho de liberdade atrás de um volante, no entanto, o trânsito caótico de Belém estressa qualquer um, até quem nunca esteve no papel de condutor de qualquer tipo de veículo. Segundo Romi Gemaque, coordenadora de Educação do Departamento de Trânsito do Pará, o trânsito de Belém figura entre os piores do País. “Na tentativa de reverter esse quadro, o Detran está investindo em políticas educacionais junto aos condutores”, diz a coordenadora. Romi explica que cada campanha educacional do Detran é baseada principalmente nas estatísticas e que o foco agora é intensificar as operações na capital. “Temos muitas ações educativas nas rodovias e estradas, em parceria com diversos órgãos públicos, agora pretendemos tornar as campanhas em Belém e região metropolitana mais ativas”, ressalta. Egoísmo Motorista há quase 20 anos, o contador José Carlos Saraiva conta que não gosta de lidar com as vias cada vez mais engarrafadas de Belém, apesar de morar longe da capital, em Santa Izabel, o contador diz que evita ao máximo sair de casa com o carro. “Os motoristas são extremamente egoístas, cada um acha que o seu veículo e trajeto são mais importantes do que o da pessoa do lado, é um estresse absurdo”, afirma. Durante a produção desta matéria, o DIÁRIO presenciou o momento em que um veículo ultrapassou o sinal vermelho no cruzamento da Dr. Freitas com Duque de Caxias, próximo ao Hangar. O veículo quase bateu em um ciclista que atravessava a Duque, porém seguiu na avenida. Direção Defensiva Segundo Romi Gemaque, do Detran, apesar de a direção defensiva fazer toda diferença na hora de dirigir, ainda não existe nenhuma regulamentação que exija o curso dentro das autoescolas. “A única exigência é que, no exame para renovação da carteira, o motorista faça uma prova teórica sobre a direção defensiva”. A coordenadora diz ainda que as autoescolas não procuram o Detran para solicitar palestras ou pedir material informativo sobre o trânsito. “Apenas uma autoescola solicitou material, em Capanema, mas ainda assim era para uma ação externa, não para os alunos”, disse Romi. Fonte: Diário do Pará

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