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Zona 30: menos velocidade, mais vida (3)


Por Luiz Flávio Gomes Publicado 28/03/2013 às 03h00
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um estudo português do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, nomeado “Acalmia de Tráfego – Zonas 30 e Zonas Residenciais ou de coexistência”, mostra que, na Inglaterra, no ano de 1963, foi formalmente apresentado o relatório “Traffic in Towns”, de autoria de Colin Buchanan onde, pela primeira vez, fixou-se a relação entre o crescimento do tráfego motorizado e a ameaça da qualidade de vida nas cidades.

Este documento é referido na bibliografia internacional como a gênese do movimento moderno de segurança no trânsito que apresenta, dentre as conclusões, a necessidade de incluir nos planos de transportes medidas que influenciem na utilização do automóvel.

Desde de que foi criada a primeira zona 30 como projeto piloto na pequena cidade alemã de Buxtehude, em 1983, numerosas zonas 30 provaram o seu valor por toda a Europa. Onde quer que tenham sido instaladas, o número e a seriedade dos acidentes foram reduzidos consideravelmente.

Em Londres, um estudo realizado pelo British Medical Journal mostrou que a introdução de zonas de 20 mph (30 km/h) foi associada a uma redução de 41.9% no número de vítimas de acidentes de trânsito. Não há evidências de migração de acidentes para áreas adjacentes às de 20 mph, onde o número de vítimas sofreu uma leve redução de 8%.

A conclusão é que medidas como a Zona 20mph é efetiva no sentido de reduzir acidentes e mortes no trânsito.

Os efeitos benéficos das Zonas 30 são (dentre outros):

• Cria cruzamentos seguros.

• Melhora a qualidade de vida.

• Aumenta os níveis de caminhada e ciclismo.

• Reduz a obesidade por meio do aumento da vida ativa.

• Reduz o volume de tráfego de veículos a motor e velocidades.

• Reduz os índices de acidentes rodoviários, ferimentos e mortes a todos.

• Reduz as emissões de gases de efeito estufa, poluição do ar e poluição sonora.

• Fomenta uma área onde pedestres, ciclistas e motoristas convivem com segurança e conforto.

• Desenvolve espaço público que é aberto e seguro para todos, incluindo as pessoas com deficiência.

• Aumenta o espaço disponível para caminhadas, ciclismo, e as pessoas na rua para comer, brincar e aproveitar a vida.

• Proporciona uma área segura para as crianças em zonas escolares.

• Aumenta os valores imobiliários de casas e empresas locais.

• Aumenta a vitalidade econômica da área.

• Fortalece o sentido de comunidade É chegado o momento de a sociedade brasileira começar a discutir nacionalmente a Zona 30. Participe da nossa campanha: www.zona30.com.br

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