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Concessão de crédito para a compra de veículos cai 32,8% em setembro


Por Mariana Czerwonka Publicado 29/10/2012 às 02h00 Atualizado 09/11/2022 às 00h00
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A concessão de crédito para a compra de veículos por pessoas físicas sofreu tombo de 32,8% em setembro na comparação com o mês anterior e somou R$ 6,37 bilhões. O dado foi divulgado na sexta-feira, 26, no relatório sobre o sistema nacional de crédito elaborado pelo Banco Central. Nota divulgada pela instituição avalia que a retração foi influenciada pelo menor número de dias úteis em relação ao mês anterior e pela greve dos bancários no período.

Outro fator é a forte base de comparação, já que em agosto as vendas de veículos sofreram forte aceleração com a expectativa de fim do desconto no IPI. O mercado esperava para aquele mês o término do desconto na alíquota, o que provocou uma corrida às concessionárias.

A retração nas concessões ao longo do mês refletiu no saldo total de crédito para a compra de veículos, que caiu 0,5% na comparação mensal para R$ 203,53 bilhões, redução de mais de R$ 1 bilhão. Operações de Leasing respondem por R$ 17,13 bilhões desse montante, em queda de 4,8% em setembro na comparação com agosto e diminuição de 46,4% nos últimos 12 meses. Já o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) soma R$ 186,40 bilhões, com leve baixa de 0,1% na base mensal e crescimento de 11,4% nos últimos 12 meses.

A média diária de concessões teve redução de 18,6% sobre agosto, para R$ 335 milhões por dia em setembro. O prazo médio dos financiamentos também caiu e chegou a 494 dias, em torno de 16 meses. As retrações foram acompanhadas por leve alta nas taxas de juros para a aquisição de veículos. Em setembro houve aumento de 0,4 ponto porcentual, para de 20,9% ao ano. Apesar disso, quando considerado o acumulado do ano, ainda há retração de 5,3 pontos em relação ao mesmo período de 2011.
INADIMPLÊNCIA APONTA PARA CIMA
A inadimplência no setor de veículos começa a apontar para cima novamente. Houve aumento de 0,1 ponto porcentual nos atrasos acima de 90 dias em setembro e relação a agosto, para 6%. A inadimplência já apresentou evolução de 1 ponto porcentual entre janeiro e setembro na comparação com o mesmo período do ano passado.

A expectativa de que os calotes diminuam até o fim do ano pode não se confirmar. O índice de atrasos de 15 a 90 dias, considerado um indicador da tendência de inadimplência, aponta para cima. Em setembro houve evolução de 0,1 ponto, para 7,8%.

FONTE: Seminovos

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