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Motocicletas no trânsito: um eterno problema


Por Álvaro J. Pedroso Publicado 11/06/2020 às 03h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h03
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Arquivo Tecnodata.

Consultando os arquivos a respeito do assunto, encontrei em meus registros, a coluna do respeitadíssimo Antonio Ermírio de Moraes, cuja ausência para o Brasil é lastimável. Confira aqui. 

Na oportunidade, ele discorria sobre os problemas com as motocicletas no trânsito de São Paulo, isso há 17 anos.

Hoje, pela inércia e morosidade de ação efetiva dos órgãos de gestão e fiscalização de trânsito, o problema já atinge todos os municípios brasileiros.

Vejamos os diversos desdobramentos:
  1. Percentual elevado de condutores sem habilitação;

  2. Grande quantidade de motocicletas sem documentação;

  3. Há muitas motocicletas circulando sem os equipamentos obrigatórios;

  4. Muitos condutores não cumprem as normas de circulação e não respeitam a sinalização;

  5. É comum observar motociclistas realizando manobras arriscadas em qualquer lugar (a famosa “empinadinha”);

  6. Observa-se a instituição do escapamento aberto, para gerar o famoso “ronco” que, em verdade, é um ruído ilegal e excessivo, que perturba idosos, crianças de colo, trabalhadores noturnos que dormem de dia, doentes tanto em casa como os hospitalizados, até mesmo prejudica ligações ao telefone, conversas pessoais, reuniões de negócios e aulas em escolas e faculdades;

  7. As leis ambientais são desrespeitadas de maneira contumaz, impunemente;

  8. Constata-se uma cultura de agressividade gratuita pelos motociclistas e, ainda, um índice elevado de acidentes graves os envolvendo;

  9. Há também, desrespeito a outras regulamentações especiais, como por exemplo, transporte de cargas (botijão de gás);

  10. Fiscalização insuficiente e ineficiente.

Não é civilizado, muito menos seguro, viver neste ambiente de trânsito. É preciso mudarmos urgentemente esta situação com ações eficazes.

A legislação competente existe, apenas não é cumprida. Portanto, é necessário o desenvolvimento de um trabalho de inteligência na gestão, razão pela qual continuo a insistir: A SOLUÇÃO É OPERACIONAL, DEVE HAVER PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A FISCALIZAÇÃO!

Diversas soluções, podem ser conferidas em meu artigo “Novos prefeitos e o trânsito”, publicado em 19/01/2017, aqui no Portal do Trânsito.

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