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Clareza na comunicação facilita convivência no trânsito


Por Mariana Czerwonka Publicado 02/02/2016 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h40
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Circulação e conduta48% dos condutores não utilizam as setas indicadoras de mudança de direção quando vão mudar de faixa.

Sinalizar manobras com antecedência. Essa é uma regra básica de circulação e conduta, mas não são todos os condutores que a colocam em prática. “A sinalização de luzes no veículo é a maneira que temos como nos comunicar com os demais condutores. Ao utilizá-la sabemos quem vai mudar de direção, ou de faixa na via, sabemos quem vai frear ou mesmo quem está com algum problema”, alerta o especialista em trânsito e diretor do Portal, Celso Alves Mariano.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, em seu capítulo III, que trata sobre normas gerais de circulação e conduta, antes de qualquer manobra o condutor deve verificar as condições do trânsito à sua volta- certificando-se de não criar perigo para os demais usuários- posicionar-se corretamente na via e sinalizar suas intenções com antecedência. “Essa comunicação entre os usuários é muito importante, pois ao saber das intenções de outros condutores, é possível prever ações e seguramente evitar freadas bruscas, pequenas colisões e até mesmo grandes acidentes”, explica Mariano.

Esse problema não acontece só no Brasil. De acordo com pesquisa realizada pelo Departamento de Transportes dos EUA, 48% dos condutores não utilizam as setas indicadoras de mudança de direção quando vão mudar de faixa.

Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação é considerada pelo CTB infração grave, com multa de R$ 127,69.

Para Mariano, o melhor caminho é a educação e conscientização no trânsito. “Nesse caso, não há uma fórmula mágica. Está nas mãos dos motoristas a chance de evitar pequenos acidentes e até tragédias, basta utilizar todas as ferramentas disponíveis no veículo, como é o caso do pisca-pisca”, conclui.

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