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Deputados franceses recomendam multas a ciclistas


Por Mariana Czerwonka Publicado 09/12/2014 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h00
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Ciclistas na FrançaOs deputados franceses recomendam ampliar para outras cidades uma experiência realizada em Estrasburgo, no nordeste do país, que aplica multas aos ciclistas que desrespeitam as regras de trânsito. Em Estrasburgo, a medida possibilitou a queda do número de acidentes envolvendo bicicletas.

Nesta segunda-feira (8), o Conselho Nacional de Segurança no Trânsito (CNSR) francês defendeu, na Assembleia Nacional, a expansão dessa iniciativa em outras localidades, inclusive na capital, Paris. Desde 2012, a cidade, na região da Alsácia, adotou um sistema de “multas adaptadas” aos ciclistas, baseado nas infrações previstas no Código de Trânsito.

A circulação na contramão e o desrespeito da placa de “pare” ou do sinal vermelho, por exemplo, são punidos com uma multa de € 45,6 (R$ 145), a metade do valor aplicado aos motoristas de veículos. O mesmo montante vale para o ciclista que não ceder a preferencial e usar o telefone com uma das mãos.

“Esse sistema gerou mais advertências pelos guardas de trânsito e uma melhora significativa nos dados de acidentes, com uma redução de 30%, uma porcentagem que não é baixa”, disse o presidente da comissão de bicicletas do CNSR, Christian Jacquot.

A recomendação parlamentar foi aprovada, mas não é obrigatória. O delegado interministerial de Segurança no Trânsito, Jean-Robert Lopez, disse que “é necessária uma análise jurídica” da proposta.

Ciclistas na rua ou na calçada?

Os membros do conselho também aprovaram a recomendação de criação de mais espaços mistos para ciclistas e pedestres nas calçadas das grandes cidades. “É preferível dividir o espaço entre pedestres e ciclistas do que entre ciclistas e motoristas, devido à desigualdade de força evidente entre estes dois últimos”, explicou Jacquot.

Cerca de 5% dos mortos e 15% dos feridos graves no trânsito francês são ciclistas, de acordo com dados do Instituto Francês de Ciências e Tecnologias dos Transportes e da Mobilidade.

Fonte: RFI

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