Verificação de ruídos, corrosões, furos, batidas, amassados, possíveis vazamentos em pontos de soldas, trincas e outras avarias por meio de análise visual e manual de todo o sistema de exaustão são cuidados necessários na hora da instalação
Vítimas de buracos e lombadas, o sistema de exaustão, composto por tubo motor, silencioso intermediário, silencioso traseiro, abraçadeiras, juntas, suportes de borrachas ou coxins e catalisador, requer atenção dos reparadores no momento da troca de todos os componentes. “Inicialmente, o mecânico deve observar se há ruídos e, em seguida, fazer uma verificação visual e manual em todo o sistema de exaustão”, afirma Henry Grosskopf, gerente de Engenharia de Produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores. Nesta ocasião, é hora de verificar se há corrosões, furos, batidas, amassados, possíveis vazamentos em pontos de soldas, trincas e outras avarias. Já no exame realizado com o dorso da mão, o reparador deve dar umas batidinhas no sistema para averiguar se não há resíduos de catalisador dentro do silencioso.
Caso haja necessidade da troca do conjunto, com o carro no elevador, é necessário retirar a proteção do motor. “É aconselhável usar spray desengripante para soltar os parafusos da flange entre o catalisador e o tubo do motor e na trava para retirar os dois coxins do silencioso traseiro”, diz o gerente de engenharia.
Em seguida, nos pontos específicos para o corte, é preciso serrar o tubo de entrada do silencioso traseiro e remover os coxins do silencioso intermediário, por meio de uma trava e deslizamento da borracha. Caso haja necessidade de troca do conjunto todo, não é preciso vários cortes.
O gerente lembra ao reparador sobre a necessidade de soltar o conector do chicote elétrico da sonda, antes de retirar as peças. “O mecânico deve ter especial atenção com o conector da sonda que está solto e pode ser danificado”, ressalta. Os parafusos inferiores da flange do coletor de escapamento com o motor também devem ser retirados.
Para a montagem das peças, o reparador deve fazer o processo inverso. A fábrica recomenda deixar o motor do carro funcionando por aproximadamente uns 15 minutos em marcha lenta para que a manta que envolve a cerâmica do catalisador dilate, fazendo com que a mesma fique bem presa na carcaça.
Mariana Czerwonka
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