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O cinto de segurança salva vidas


Por Mariana Czerwonka Publicado 05/11/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h25
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Uso do cinto de segurança

Recente acidente no Paraná abre discussão sobre o uso do cinto de segurança por mulheres grávidas. Independente do motivo bárbaro que ocasionou o acidente, suspeita-se que a gestante estava sem cinto, o equipamento poderia ter evitado a sua morte

O Código de Trânsito Brasileiro determina, em seu art. 65, que é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutores e passageiros em todas as vias do território nacional, mesmo em trajetos curtos, inclusive para crianças e mulheres grávidas. É nas cidades que ocorrem 80% dos acidentes. O fato de o trajeto ser curto não justifica o não uso do equipamento de segurança.

A função do cinto é frear o movimento que o corpo humano adquire com a desaceleração brusca do veículo após uma colisão. Sem o cinto, o ocupante do veículo pode ser levado contra o volante, painel, para-brisa, colunas e em certos tipos de colisão, o cinto também evita que o corpo seja jogado para fora do carro.

Isto quer dizer que mesmo no banco de trás, o uso do cinto, além de obrigatório, é muito importante para a segurança de todos os passageiros. Em muitos casos, os ocupantes do banco de trás, sem o cinto de segurança, podem ser projetados para frente e causar ferimentos e até a morte dos ocupantes do banco dianteiro.

Uso correto
Antes de ligar o carro, é preciso analisar se os cintos não têm cortes e se não existem dobras que impeçam a elasticidade. Testar o travamento para ver se está funcionando perfeitamente é importante. Verifique também se os cintos dos bancos traseiros estão disponíveis para utilização dos ocupantes.

Para usar o cinto corretamente os ocupantes do veículo devem ajustá-lo firmemente ao corpo, sem deixar folgas. O cinto nunca deve passar pelo pescoço, e sim pelo ombro e meio do peito. A faixa inferior deverá ficar abaixo do abdômen.

Gestantes
Não existe proibição legal que impeça mulheres grávidas de dirigir, mas o questionamento que fica é: “até quando dirigir durante a gestação é seguro?”. No quesito tempo, não há unanimidade entre médicos e especialistas de trânsito. O bem estar é o melhor termômetro. Alguns médicos defendem que o último trimestre da gestação é mais arriscado, pois a criança se movimenta bastante e pode tirar a atenção da futura mãe.

O fato é que muitas gestantes acabam ficando com medo de dirigir, mas de acordo com o código atual não existe restrição alguma. Esse receio pode ser fortalecido por causa do antigo código de trânsito, que proibia a grávida de dirigir a partir do quinto mês. Entre os médicos, a restrição costuma ser feita a partir do oitavo mês de gestação.

Para as que decidem enfrentar o trânsito o cinto de segurança é de extrema importância. Um estudo feito pela Associação Médica Brasileira revelou que em caso de acidente, a união do cinto com a proteção de air bag reduz a mortalidade em 68%. Segundo Celso Mariano, especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional, o mais indicado para as gestantes é o cinto de três pontos. “A faixa diagonal deve passar no meio do ombro, entre os seios e ficar lateralmente ao abdômen. Nunca deve ser colocada debaixo do braço ou da axila. A faixa abdominal deve ser encaixada no quadril, abaixo da barriga”, conclui.

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