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Revisão do sistema de exaustão evita multa e transtornos


Por Mariana Czerwonka Publicado 09/12/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h23
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Revisão do sistema de exaustão

Checagem preventiva de itens evita trafegar com escapamento furado, mau funcionamento do catalisador, componentes fixados inadequadamente que podem ocasionar diversos problemas, entre eles, aumento do consumo de combustível, falta de potência no veículo e excesso de ruído.
O escapamento é um dos itens que deve ser verificado na revisão do veículo antes da chegada das férias. Também conhecido como sistema de exaustão é formado por vários componentes: coletor ou tubo motor, catalisador, tubos flexíveis, silenciosos intermediário e traseiro, coxins de borracha e suportes para fixação, que tem como função direcionar os gases para a parte traseira do veículo, reduzir o nível de ruído emitido pelo funcionamento do motor e transformar os gases nocivos emitidos em gases inertes. “Antes de viajar, é preciso verificar as condições do escapamento e do catalisador para evitar contratempos na estrada, pois a falta de manutenção desses componentes pode ocasionar diversos problemas no automóvel, como perda de potência, consumo excessivo de combustível, ruído excessivo, falta de potência ou emissão de fuligem ou fumaça preta além do risco de peças que estão mal fixadas se desprenderem do veículo inesperadamente”, afirma Salvador Parisi, consultor da Tuper Escapamentos e Catalisadores.
Segundo o consultor, motor desregulado, combustível adulterado, lombadas e ondulações no asfalto e até circular trajetos pequenos com o veículo podem provocar maior desgaste nas peças devido ao acúmulo de água na tubulação e nos silenciosos, causando corrosão. “Se o escapamento não estiver bem fixado, alguns componentes podem se soltar com o veículo em movimento, ocasionando transtornos e prejuízo ao motorista”, alerta.
O motorista também pode ser atuado em fiscalização, caso seja constatado problemas no sistema de exaustão, como peças danificadas e ausência do catalisador ou inoperante, conforme artigo 230 do Código Brasileiro de Trânsito.
Outro detalhe importante que pode indicar anomalia no catalisador em mais veículos novos, fabricados a partir de 2010, é que os mesmos possuem duas, ao invés de uma sonda lambda para analisar a entrada e saída de gases deste componente. “Quando essa leitura está comprometida, as sondas enviam sinal para o módulo, fazendo com que o veículo funcione apenas com potência mínima para chegar a uma oficina de confiança”, afirma o consultor, ressaltando que o veículo deve ser reparado e jamais continuar a trafegar em caso de perda de potência.
Avaliações periódicas ajudam a assegurar o correto funcionamento do sistema de exaustão, evitando problemas. Durante a revisão, Parisi aconselha checar o as condições de todos os componentes para avaliar a necessidade da troca do sistema ou apenas parte dele. “Ao fazer a substituição das peças, o motorista deve ficar atento ao selo do Inmetro, que garante a qualidade dos componentes”, enfatiza. Desde abril de 2011, só é permitida a comercialização de catalisador com o selo do Inmetro no mercado de reposição.
Para não correr risco de elevação dos níveis de emissões e ruídos em conformidade com a regulamentação, a troca das peças deve ser feita com modelos compatíveis aos originais.
Com informações da Assessoria de Imprensa

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