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Sistema de compartilhamento de carros já em teste no Recife


Por Mariana Czerwonka Publicado 03/01/2015 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h58
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Compartilhamento de carrosFoto: Annaclarice Almeida/DP/D.A Press

Já estão nas ruas os primeiros carros elétricos (Car Sharing) para aluguel e compartilhamento do Recife. Durante um mês, os veículos serão utilizados e testados por 20 pessoas pré-selecionadas, que vão sinalizar possíveis reparos necessários antes que os veículos sejam disponibilizados ao público, em março de 2015. Pioneiro no Brasil, o projeto faz parte do Porto Leve, iniciativa do Porto Digital que prevê alternativas para a mobilidade urbana no Recife.

Os três carros, modelo ZD, da montadora chinesa Zhidou, estão disponíveis das 9h às 18h em três estações, localizadas no edifício do Núcleo de Gestão do Porto Digital (antigo prédio do Bandepe) e em frente ao C.E.S.A.R (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), ambos no Bairro do Recife e na Rua do Lima, em Santo Amaro. Quando estiver disponível ao público, Prefeitura do Recife, Praça do Derby e Casa da Cultura também receberão estações.

Automáticos, os carros não têm marcha e, através de botões localizados no painel, os condutores escolhem dar saída, ré ou permanecer parados. Nesta primeira etapa, os carros elétricos serão recolhidos ao final do dia e recarregados para, de manhã, voltarem a funcionar. As baterias duram o equivalente a 120 quilômetros e o veículo, para dois passageiros, pode alcançar até 60 km/h.

Quando estiverem acessíveis ao grande público, os carros elétricos poderão ser utilizados por usuários maiores de idade, que possuam carteira de habilitação válida. Através do aplicativo do Porto Leve, um cadastro será realizado para o plano mensal – único disponível. Além dos R$ 30 mensais pelo cadastramento, o motorista pagará uma taxa de R$ 20 para utilizar o veículo. Caso opte, no momento da reserva, por dar carona, a taxa extra será de R$ 10. Para pegar a carona também é necessário o cadastro no aplicativo. Ao término do tempo de 30 minutos permitidos para utilização do carro, um valor de R$ 0,75 será cobrado por cada minuto adicional.

Além do impacto positivo esperado no trânsito, a iniciativa também propõe um viés sustentável. “A proposta de compartilhar os carros já é algo de relevância ambiental e a proposta é que siga se renovando. É possível que, mais para frente, a energia solar faça parte do projeto”, explica o secretário de meio ambiente e sustentabilidade do governo do estado, Carlos Cavancalti.

“O projeto se sustenta nos três princípios do Porto Leve: mobilidade, sustentabilidade e segurança. É mais um componente que nós desenvolvemos, testamos, consolidamos e entregamos à cidade, que ganha mais fluidez no tráfego, uma frota não poluente e um veículo que estimula as caronas”, comenta Francisco Saboya, presidente do Porto Digital, relembrando outras iniciativas do Porto Leve, como o aluguel de bicicletas, Zona Azul eletrônica, monitoramento de vagas e da movimentação das pontes do Bairro do Recife. “Não gosto de falar sem as coisas estarem fechadas, mas posso garantir que em 2015 teremos pelo menos mais três novos produtos”, prometeu.

Além de dar início ao uso de fato, 2015 também será o momento de procurar a viabilização da iniciativa de forma definitiva. “O objetivo do parque tecnológico é desenvolver, testar e entregar essa nova possibilidade inovadora aos recifenses. Para que ganhe fôlego, como as bicicletas, é preciso o envolvimento do poder público ou de empresas privadas”, explica a gerente de projetos do Porto Digital,  Cidinha Gouveia.

Fonte: Diário de Pernambuco

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