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Terapia para acabar de vez com o medo de dirigir


Por Mariana Czerwonka Publicado 24/10/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h26
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Medo de dirigirTodo mundo conhece alguém que se apavora só de pensar em dirigir. Fobia cada vez mais recorrente nas grandes cidades, é comum ter um parente, um amigo, ou conhecido que não tira a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) da gaveta. De acordo com Associação Brasileira de Medicina de Trânsito, dois milhões de brasileiros (cerca de 10% dos motoristas habilitados) não dirigem por medo. Mas o que por leigos pode ser considerado apenas inexperiência é um transtorno psicológico reconhecido por especialistas, e deve ser enfrentado com a ajuda de profissionais.

“A fobia geralmente é consequência de um conjunto de sentimentos e padrões de comportamento como ansiedade e como perfeccionismo. Para superar esse medo é necessário que se faça um tratamento com métodos como a terapia cognitivo-comportamental” explica a psicóloga Salete Coelho Martins.

Uma das pioneiras no estudo da amaxofobia – fobia de dirigir – no Brasil, Salete pesquisa o assunto desde 1996 e alerta para a necessidade de conscientização da população. “O Brasil é um país em que o carro é símbolo de status e poder. Quem tem medo de dirigir acaba sofrendo críticas, vira motivo de gozação entre amigos e familiares e acaba tendo vergonha de buscar tratamento”, diz. “É preciso que as pessoas entendam que medo de dirigir é um transtorno psicológico que faz com que a pessoa tenha pensamentos distorcidos. Afeta a qualidade de vida, as relações pessoais, e até o trabalho em alguns casos. Para saber se sofre de amaxofobia, e receber o tratamento adequado a pessoa precisa passar por uma consulta com um especialista”, sentencia a psicóloga, que comanda desde 2006 a Psicotran (www.psicotran.com.br), clínica especializada em tratar o medo de dirigir.

A boa notícia é que a mudança de comportamento é possível, e na maioria dos casos, rápida. Em aproximadamente dois meses o medo é superado e o paciente recupera sua autoestima e independência. “Quem faz o tratamento tem sua vida transformada em todos os aspectos”, conta Salete.

Fonte: Paranáshop

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