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As MORTES no TRÂNSITO (uma estatística macabra, procurando quem será o próximo!)…


Por ACésarVeiga Publicado 04/08/2017 às 03h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h18
 Tempo de leitura estimado: 00:00

acidente_siateOntem, na sala de espera do consultório médico, uma “senhorita” ofereceu o exemplar da revista…acredito que foi para distrair a “chatice” de aguardar o atendimento. (datava de julho do ano passado)

Curioso que sou e “cavalheiro” desde o nascimento, restou não mais que iniciar a folhear a “dita cuja”…

Inicialmente atuei apenas como testemunha…aquela que permanece isolada por todos os lados do “julgamento”…(típico observador imparcial das informações)

Porém, logo a revelação de uma estimativa – de dimensões previsíveis -, gerou um dissabor profundo avolumando seu efeito na continuidade da leitura.

Segundo a reportagem da revista, o número de vítimas – a maioria de suas próprias transgressões -, nas rodovias federais em 2016 foi de 6.405 mortes e 21.439 feridos graves. (em comparação a 2015, houve uma redução de 4,8% no número de feridos graves – isto serve de consolo a alguém esclarecido?!) 

A “morte” pareceu ser tratada com banalidade, confirmando que não somos 100% racionais. (estaremos diante de um deslize comportamental?!)

Pela reportagem, as pessoas morrem nas estradas por motivos exclusivos da imprudência…(então não falaremos mais que foram “acidentes”)

Esses condutores cujo comportamento não é bem-vindo à sociedade – pois são capazes de gerar consequências irreparáveis a outros -, parecem submetidos ao dilacerar da razão, que na regra geral é ocasionado por espécie desimportante de livre arbítrio –  muito presente no cotidiano. (desta forma as rodovias conquistam o “status” do maior fornecedor de “know-how” para esses “necrotérios a céu aberto”)

Mas vamos considerar o valor de 6.405 mortes, e tentar  engolir que a “tragédia” e o “imprevisto” possam aparecer juntos na mesma tela.

OBS 01: devemos considerar que esse tipo de óbito deixa – aos familiares e aos amigos -, todos os tipos de feridas emocionais e psicológicas.

Penso que 6.405 mortes foi um valor aparente; por assim dizer. (não deve expressar o verdadeiro número de óbitos ocorridos)

 E se computarmos as mortes que sucederam ao longo do tempo nos hospitais ou fora deles, e que não foram acompanhadas e catalogadas?

 Como diria o humorista:

– Até parece que gente que nunca morreu, está morrendo!

Mas “eis” os números – exclusivamente eles -, que parecem impregnar o imaginário do poder público e dos cidadãos. (realidade triste, jururu e melancólica…)

Por vezes a estatística convida a pensar…e faz parecer que o “morrer estupidamente” é parte da normalidade da vida.

Vivemos um momento sombrio e desolado da história da evolução social, e urgentemente tem de ocorrer uma revolução…(e esta deverá ser a rebelião da “mudança”)

A “troca” de atitudes, de maneira eficaz , será a única ação que poderá salvar a sociedade dessa espécie de “morte tola”…

Insistimos diariamente a terceirizar nossas responsabilidades para outros, e isto ocasiona desorientação…o que faz com que as crenças acabem em tolices.

Desta maneira, em qual direção devemos sonhar então? (alguns perguntariam)

Confio que devemos imaginar que cada cidadão possua capacidade, de transformar a tragédia anunciada em “crise” purificadora. A mesma “crise”, que impulsionará a sociedade a reconciliar com o bem próprio, e o bem de todos.

Porém, caso contrário, se você não quer de modo algum se envolver, então conviva com uma planta! (é mais previsível)

Abraços… se gostar tecle em “curtir” e compartilhe com amigos.

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