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BLITZ, quem avisa amigo é… (será?!)


Por ACésarVeiga Publicado 21/09/2017 às 03h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h17
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Arquivo Tecnodata.Foto: Arquivo Tecnodata.

Li a seguinte “manchete” de jornal:
 
“Prisão em cidade gaúcha reacende debate sobre pessoas que alertam sobre as blitzes de trânsito”.
 
OBS 01: “blitz” é a abreviação da palavra alemã “Blitzkrieg”, que significa “guerra relâmpago”. O plural alemão é “blitze”, mas usaremos o plural aportuguesado “blitzes”, que é uma expressão estrangeira já incorporada a nossa língua, no sentido figurado, para fazer referência a uma “batida policial repentina” que tem como objetivo combater qualquer tipo de ilegalidade.
 
Bem, mas ao ler o texto do periódico com mais detalhes, no mesmo instante – feito bússola que encontra o seu norte -,
fiquei sabedor do acontecimento.
 
Em resumo, como provocadores de primeira linha, moradores supostamente orientavam – através de meios eletrônicos -, outros condutores a desviarem de uma barreira conjunta organizada entre a Polícia Militar e a Fiscalização Municipal de Trânsito da respectiva cidade…
 
A barreira tinha como suposto objetivo, detectar preventivamente, quem havia ingerido bebidas alcoólicas, e estava a conduzir o veículo.
 
Todos já sabemos das consequências em dirigir alcoolizado. (sabem não é?!)
 
Logo, acontecia uma simples rotina preventiva da fiscalização que como outro instrumento, desejava amenizar aqueles produtos degenerados e decadentes da imprudência.
 
Os acusados flagrados diziam ser inocentes…
 
Como não somos testemunhas ou juízes, vamos nos deter simplesmente ao fato. (este sim é muito grave)
 
É senso comum que o ato cometido, por aqueles que avisam posições de fiscalização, é ilegal. (caso os acusados sejam legalmente culpados é claro)
 
Essa “travessura cidadã” claramente demonstra uma realidade bruta e sem cor, da qual não podemos ser tolerantes. (chega parecer ruim demais para ser verdadeiro – ou totalmente decepcionante -, e está ocorrendo)
 
Mas é difícil silenciar…mesmo que para isso tenha que queimar essas impurezas atitudinais – que já estão zarpando para a rotina -, com a chama do maçarico da “indignação”.
 
É de domínio público que existem quadrilhas especializadas em informar os locais das “blitzes”…e também que as redes sociais auxiliam conjuntamente este esquema…(como intermediárias oficiais a se aprofundar neste delito)
 
E os “alertas criminosos” não se restringem a avisar motoristas supostamente alcoolizados, eles ampliam seu leque para que marginais se beneficiem também da mesma informação, para burlar a polícia. (sem sombras de dúvidas um belo exemplo de sociedade “ignorante”)
 
E digo isto com profundo ressentimento, pois temos ai uma ação desajuizada, que indiretamente compõe a imagem de um número bem significativo de cidadãos…
 
Mas existem aqueles que permanecem na vigília social – aparentando comprometidos com seus deveres -, mas perseverando na indiferença como “patetas”. (peço desculpas ao “papai” Walt Disney).
 
Estamos sempre aprendendo, mesmo com aqueles que nada fazem para ensinar…(resta aqui, não me curvar a qualquer enfraquecimento do que penso)
 
Este é um tema fácil para principiantes, e difícil demais para os inconformados.
 
Assim, devemos aprofundar a prática da “não imprudência” desejando que a ética faça parte da vida de cada cidadão, pois do contrário é como se estivéssemos a caminhar, para o “nada”. (congelados na “omissão)
 
“Cadeia aos infratores!”…(dirão alguns)
 
Mas será essa atitude a única e mais adequada?
 
Creio que a resposta não chega a ser tão agradável, pois não é simplesmente a ação, mas sua origem e sua causa que devem ser consideradas como condição indesejável a ser aliviada.
 
Não devemos contribuir com silêncio, mas sim, com nosso repudio e indignação.
 
Assim…
 
Vamos “delatar” os “delatores” , pois, tudo que você não controla, controla você.
  
Abraços…

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