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O fim das locadoras de veículos?


Por Rodrigo Vargas de Souza Publicado 06/12/2019 às 03h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h07
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Locação de veículosFoto: Freeimage.com

O conceito de propriedade vem se transformando com o passar dos anos, fato que já explorei neste outro artigo. E essa tendência possivelmente aumentará com as novas gerações. Isso tem um impacto enorme no setor automotivo. Entendendo essas transformações, as locadoras de veículos passaram a abocanhar uma bela fatia do mercado, sendo responsáveis, no caso de algumas montadoras, pela compra de mais da metade dos veículos vendidos pela marca.

A Localiza, por exemplo, somente no primeiro semestre do ano, teve uma receita líquida de R$ 2,38 bilhões, representando um crescimento de 36,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo a InfoMoney. Mas o grande “pulo do gato” da empresa foi sua entrada no mercado de usados, a qual foi responsável por quase 60% da receita total da empresa, passando de pouco mais de R$ 0,97 bilhões para incríveis R$ 1,38 bilhões em vendas.

Mas, como na vida nem tudo são flores… parece que a “farra” das locadoras está prestes a terminar. A razão disso é que há alguns meses a Toyota resolveu contra atacar, entrando também no mercado de locação de veículos. A ideia dos japoneses é não ser mais apenas uma produtora e revendedora de carros, mas uma uma empresa de “mobility as a service”. Através de um aplicativo, hoje já é possível alugar um Etios Sedã automático, por exemplo, por R$ 19 a hora e R$ 99 a diária, diretamente da montadora.

E qual o efeito disso? Pode ter certeza que muito em breve, assim como os japoneses, os amiguinhos coreanos também irão querer entrar nessa brincadeira, seguindo pelos chineses, os europeus e até os americanos. Mas, fica a dúvida: o que acontecerá com as locadoras de veículos?

No mercado atual, vocação é quase que um pré-requisito para que os negócios, independente da área, mantenham-se vivos. As locadoras de veículos precisam urgentemente se reinventar e pensar em um novo modelo de negócios, sob pena de desaparecerem nos próximos anos (talvez meses). Caso elas (e você também) não ache isso possível, deixo a seguir algumas imagens que, talvez, possam refrescar a sua memória…

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