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PARE: por que se dá tanta preferência a ela?


Por Rodrigo Vargas de Souza Publicado 28/03/2020 às 03h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h05
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Placa PareFoto: Divulgação.

Recentemente, o amigo Fabrício Medeiros, instrutor de trânsito em Itajaí/SC, lançou seu primeiro infoproduto: Curso de Sinalização de Trânsito para Profissionais da Área. Nele, Fabrício resume mais de 1700 páginas de resoluções do CONTRAN em apenas 107 páginas, o que te economizará muito tempo em aprender o que é indispensável e importante saber sobre Sinalização de Trânsito.

Conversávamos sobre o curso e sobre algumas atrocidades feitas pelos órgãos gestores no que diz respeito à sinalização. Ele me enviou um vídeo que havia gravado há algum tempo, no qual falava sobre as diferentes aplicações da placa de pare (R1) e a de dê a preferência (R2).

No vídeo, em entrevista para o Portal do Trânsito, o colega Juliel Modesto fala sobre um assunto que eu já havia abordado em outro artigo: a banalização das leis de trânsito. Entendo que a mesma lógica se aplique tanto à legislação quanto à sinalização. Ou seja, quando uma sinalização é utilizada excessivamente de forma errônea ou mesmo desnecessária ela tende a ser desrespeitada.

Evidentemente que, assim como você talvez tenha feito, eu também acabei me perguntando enquanto assistia ao vídeo: mas por que se utiliza tanto assim a R1 e tão pouco a R2? A primeira razão lógica que me veio à mente, haja visto que vivemos em uma sociedade capitalista, foi financeira, obviamente. Tendo em vista que o desrespeito à R1 corresponde a uma infração gravíssima, enquanto o descumprimento da R2, grave. Logo, a arrecadação com aquela seria maior.

Ao expor minha teoria, o amigo instrutor rebateu dizendo crer se tratar de pura falta de conhecimento técnico por parte dos órgãos gestores. Porém, a triste realidade do nosso trânsito é que, muito provavelmente, o mais frequente é que as duas hipóteses estejam corretas…

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