Aulas presenciais: como manter os cuidados no CFC

O Portal do Trânsito, em parceria com a Tecnodata, lista alguns cuidados para a volta às aulas presenciais nos cursos teóricos para formação de condutores.

Com o avanço da vacinação em todo País e a melhora dos índices de contaminação, alguns estados estão retomando – ou mantendo- as aulas presenciais no curso teórico de formação de condutores. Mesmo assim, algumas medidas e cuidados devem ser preservados para evitar o contágio pela Covid-19. Por esse motivo, o Portal do Trânsito, em parceria com a Tecnodata, traz algumas dicas para os Centros de Formação de Condutores (CFCs).

De acordo com a medição do Imperial College de Londres, o Brasil registrou, nesta semana, a menor taxa de transmissão de covid-19. O ritmo de contágio (RT) chegou a 0,60, o que  significa que cada 100 pessoas infectadas pelo coronavírus transmitem o vírus para 60. Ou seja, a doença está em desaceleração. Este é o menor número desde que a medição começou, em abril do ano passado.

Com essa desaceleração e o avanço da vacinação, muitos candidatos à primeira habilitação sentem-se mais encorajados a retornar às aulas presenciais no curso teórico nos CFCs. No entanto, as medidas sanitárias devem ser mantidas para que os cuidados permaneçam. Além disso, é preciso ficar atento, pois as regras podem variar de estado para estado.

Cuidados nas aulas presenciais

Nas unidades da federação em que estão liberadas as aulas presenciais nos CFCs, os protocolos de segurança ainda devem ser seguidos. De maneira geral, os cuidados são similares. São eles:

• O curso teórico-técnico para primeira habilitação poderá ser realizado de forma presencial com redução de capacidade das salas de aula (a proporção varia de estado para estado).
• Exigência de que os alunos/candidatos, bem como os instrutores, utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – máscaras – durante as aulas presenciais nos CFCs e façam a higienização das mãos antes do início e no final de cada aula.
• Higienização obrigatória e minuciosa das cadeiras, carteiras, demais mobiliários e objetos utilizados antes e após cada aula.
• O leitor biométrico e o teclado deverão ser higienizados com álcool gel a 70%, entre uma validação e outra.
• Manter distanciamento entre os alunos e instrutor (o mínimo pode variar de estado para estado)
• Evitar o uso do celular, pois estudos apontam que smartphones acumulam fungos, bactérias e vírus.
• Para quem tem o cabelo comprido, o indicado é que vá para a aula com o cabelo preso.
• Mesmo quando tiver dúvidas sobre o conteúdo ou quiser conversar com um colega ou até com o instrutor, manter uma distância de segurança entre as pessoas.
• Evitar abraços, beijos e aperto de mãos.
• Ao tossir ou espirrar, o apropriado é que se cubra o nariz e a boca com o cotovelo dobrado ou um tecido.

O que ficará de aprendizado?

Mesmo com todos os problemas trazidos pela pandemia, a duras penas ela também trouxe algum aprendizado. Para os CFCs, por exemplo, mesmo no pós-pandemia, acredita-se que muito do que se faz hoje irá permanecer. Um dos casos é a higienização dos equipamentos, uso de álcool em gel entre outros quesitos de segurança. Além disso, é possível que as aulas teóricas remotas também permaneçam.

“Acredito que o ensino híbrido é o que estará presente para os próximos meses ou até anos, por isso, é importante pensarmos em novas tecnologias para o aperfeiçoamento desse processo”, enfatizou Everaldo Valenga, coordenador-geral de Educação e Saúde para o Trânsito da Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN) durante o Encontro Nacional de Autoescolas/CFCs, que teve como tema a modernização do processo de formação de condutores no Brasil.

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