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Ciclofaixas de lazer ajudam a popularizar a bicicleta


Por Talita Inaba Publicado 08/04/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h43
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A cidade de São Paulo tem 119,7 quilômetros (k) de ciclofaixas de lazer. Nos domingos e feriados parte das vias dedicadas aos carros recebe uma sinalização específica na faixa esquerda para permitir o tráfego de bicicletas das 7h às 16h. Em um dos circuitos é possível pedalar desde o Parque Ibirapuera até o centro da capital, passando pela Avenida Paulista. São 41 k em um percurso que permite chegar a pontos turísticos como o Viaduto do Chá, o Teatro Municipal e o Mosteiro de São Bento. Existe ainda uma ciclofaixa definitiva de 3,3 k, em Moema, zona sul paulistana, que funciona 24 horas todos os dias.

As ciclofaixas incentivam o uso da bicicleta, aumentando a popularidade do veículo que aos poucos está sendo incorporado à matriz de transportes da cidade. ‘ Ela faz um apelo para as pessoas tenham a cultura da bicicleta e comecem a usar esse meio de transporte durante a semana. Mas, obviamente não é uma estrutura para a mobilidade’, disse João Paulo Amaral, um dos fundadores do Bike Anjo, coletivo de ciclistas experientes que apoia iniciantes no uso da bicicleta com mais segurança.

Amaral defende uma mudança total do atual modelo de mobilidade da capital paulsita. ‘Não só para a questão da bicicleta, mas para o uso da cidade pelas pessoas, envolvendo também pedestres, as pessoas que estão usando transporte público e outros meios de transporte, a gente começa a desmitificar o uso do espaço urbano, das ruas’, disse.

Ainda existe, na opinião do ativista, um desequilíbrio nos investimentos do Poder Público, que priorizam o uso do carro em detrimento de outras formas de transporte. ‘A questão é que a gente tem que começar a olhar o desequilíbrio de investimentos da prefeitura. Por um lado, ela vai fazer algumas ações pontuais para transporte público e pedestres, mas por outro, a prefeitura continua criando vias, construindo mais estruturas para que a gente permita vias com mais carros’, declarou.

A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) informou que está estudando, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), diversas alternativas para promover a bicicleta como meio de transporte e lazer na cidade. De acordo com a secretaria, a meta da prefeitura é expandir em 150 quilômetros a malha cicloviária existente.

Além das ciclofaixas, fazem parte dos 241,4 quiLõmetros da malha cicloviária paulistana 60,4 k de ciclovias, que são vias específicas, separadas do tráfego de automóveis, para o trânsito de bicicletas. Também estão incluídos nesse número 58 k de ciclorrotas, vias de velocidade reduzida (30 quilômetros por hora) e com pequeno tráfego de automóveis por onde as bicicletas circulam próximo ao meio-fio. Contam ainda com placas e pintura no chão para alertar os motoristas.

Fonte: Terra.com.br

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