Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

Indenizações por invalidez permanente após acidentes crescem 34%


Por Mariana Czerwonka Publicado 08/03/2015 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h55
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Indenizações DPVATMaior parte das vítimas que receberam o seguro DPVAT em 2014 foram motociclistas

Casos de invalidez permanente decorrentes de acidentes de trânsito lideraram o total de indenizações pagas pelo DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) em 2014. Segundo dados divulgados, nesta quarta-feira (4), pela Seguradora Líder, responsável pelo DPVAT, essas vítimas responderam por 78% de assistências, num total de 595,6 mil. O número cresceu 34% se comparado com 2013.

Em segundo lugar, aparecem os reembolsos de despesas médicas, com 15% do total (115,4 mil assistências). Esse tipo de pagamento caiu 14%. Em terceiro, estão as indenizações por morte, que respondem por 7%, num total de 52,2 mil vítimas, que representa uma redução de 5% frente aos resultados de 2013. Nesses casos, os valores são pagos aos familiares.

Ao todo, o DPVAT pagou R$ 3,9 bilhões em 763 mil indenizações no ano de 2014. O total é 20% maior que o do ano anterior.

Perfil das vítimas

As principais vítimas são motociclistas. Embora representem 27% da frota nacional, 76% das indenizações foram para acidentes envolvendo motos (mais de 580 mil). Dessas, 82% foram em razão de invalidez permanente. Outros 4% foram por morte e 14% para reembolso de despesas médicas.

Dos 763 mil pagamentos, 75% foram para homens e 25% para mulheres. Os jovens continuam sendo a maior parcela dos acidentados: 24% das vítimas tinham entre 18 a 24 anos; 28%, de 25 a 34; 19%, de 35 a 44; 19%, de 45 a 64; 4% mais de 65; 1% de 0 a 7; e 5% de 8 a 17 anos.

Entre as indenizações pagas por morte, 50% (25.889) foram destinadas a motoristas (sendo 16,3 mil motociclistas), 31% (16,2 mil) pedestres e 19% (21,7 mil) passageiros.

O seguro

Qualquer pessoa que tenha sido vítima ou familiar de quem morreu em acidentes de trânsito pode solicitar o DPVAT, sem necessidade de intermediários. Para isso, é necessário ir a um ponto oficial de atendimento em posse da documentação completa para dar entrada no benefício. A indenização é paga em até 30 dias.

São três tipos de coberturas para o Seguro DPVAT: morte (R$ 13,5 mil); invalidez permanente (até R$ 13,5 mil, variando conforme gravidade da lesão) e Reembolso de Despesas Médicas e Hospitalares (até R$2,7 mil, de acordo com despesas comprovadas e valor limite de tabela do Sistema Único de Saúde).

Para saber quais são os pontos de atendimento e a documentação necessária para cada caso, acesse:www.dpvatsegurodotransito.com.br.

Com informações da Agência CNT de Notícias

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *