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Saiba quais são as manias que desgastam mais rápido o carro


Por Talita Inaba Publicado 20/08/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h31
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Seja experiente ou recém saído da auto-escola, os motoristas acabam desenvolvendo manias que prejudica o bom funcionamento do seu automóvel. Segurar o pé na embreagem, deixar a mão apoiada na alavanca do câmbio, acelerar o carro com ele parado são só alguns dos problemas, que, repetidos, danificam as peças.

No topo da lista de maus hábitos apontada pelos mecânicos está o pé insistente na embreagem. Segundo Marcos Pablo Bezerra, chefe de oficina da Beto’s Car, essa mania gera um desgaste de disco, mola e rolamento, diminuindo a vida útil das peças em até 50%.

“Esse é um problema constante que recebemos aqui na nossa oficina. São pequenos hábitos que prejudicam o funcionamento. É algo tão comum para os motoristas que, muitas vezes, eles nem sabem a verdadeira origem do problema”, afirma Pablo.

A caixa de marcha é uma das mais prejudicas com as inúmeras manias dos motoristas. Apoiar a mão na alavanca enquanto o carro está em uso ou parado gera tensão nos cabos que são ligados à alavanca de marchas. Por isso, quando você descansa a mão sobre a manopla do câmbio, aciona o trambulador (peça que transmite o movimento da alavanca pra caixa de câmbio) e gera esse desgaste.

A troca de marcha antes do tempo também gera um desgaste prematuro da peça e força o motor. “Às vezes, o motor pede a segunda e você, por mania, já coloca a terceira. Isso provoca uma série de problemas, que vai desde o desgaste na caixa de marcha até a força desnecessária do motor”, detalha o mecânico.

Na lista dos maus hábitos também está a falta de atenção aos pneus. Eles requerem calibragem semanal e deixar de fazê-lo pode deixar o veículo desalinhado, o que acelera o desgaste. “É importante que os motoristas criem o hábito de calibrar os pneus do carro semanalmente. Isso vai gerar um rendimento melhor do veículo e evitar que ele tenha um gasto maior no futuro”, enfatiza Fábio Machado, gerente comercial da Trilha Fort.

Tanque vazio

Mecânicos também apontam o tanque vazio como uma mania danosa ao seu veículos, podendo ocasionar a queima da bomba de combustível. “O ideal para os motoristas que colocam apenas R$ 30 por semana é que eles completem o tanque uma vez por mês e fiquem só fazendo a manutenção do volume do combustível”, pontua Fábio.

Mas, atenção, tanque cheio demais também é problema. Portanto, a orientação é parar de abastecer ao ouvir o “clique” da bomba, sinal de que o tanque está no limite. Se ultrapassar o sinal sonoro, o combustível pode vazar dentro do veículo, fazendo com que partículas de carvão do filtro de cânister (que reduz emissão de poluentes) se soltem e sejam sugadas pela bomba de combustível. Resultado: problemas no sistema de injeção.

Fonte: O povo

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