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Obrigatoriedade de airbag e ABS será adiada para 2016, diz Anfavea


Por Mariana Czerwonka Publicado 14/12/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h23
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Decisão foi tomada sob o argumento de que a mudança iria gerar demissões nas montadoras. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o governo oficializará a prorrogação na semana que vem

O governo federal divulgará uma Medida Provisória (MP) adiando a obrigatoriedade de adoção de freios ABS e airbags frontais em todos os veículos produzidos, que estava previsto para vigorar já no mês que vem. A afirmação partiu do secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, durante a assembleia da entidade, na terça-feira 10, e confirmada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nessa quarta-feira 11. Segundo os órgãos, a adaptação ocorrerá de maneira gradual até o início de 2016.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Anfavea confirmou que recebeu a notícia já como decisão e que está avaliando os próximos passos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também informou que se reunirá na próxima semana com representantes da associação para discutir o adiamento. “Estamos preocupados com o impacto sobre o preço do carro, pois o elevaria em até R$ 1,5 mil”, disse Mantega. As mudanças, impostas por duas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito, estavam previstas desde 2009.
De acordo com o sindicalista Wagner Santana, a decisão ocorreu durante a premiação de doutor honoris causas do ex-presidente Lula na Universidade Federal do ABC, na quarta-feira 4. Durante a cerimônia, o presidente do sindicato, Rafael Marques, conversou com a presidenta Dilma Rousseff sobre as demissões que a obrigatoriedade poderia causar, especialmente na fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo. A montadora alemã, que já tinha anunciado o fim de produção da Kombi e do Gol G4 por não comportarem os novos acessórios, afirmou, por meio de sua assessoria, que seguirá toda e qualquer nova regra a ser aplicada no setor automotivo.
A líder do setor Fiat, que deixaria de produzir o modelo Mille, afirma que aguarda a decisão oficial e que cumprirá com suas obrigações. Já a Ford se diz preparada para atender a legislação anteriormente prevista para 2014.
*Com informações da Agência Brasil

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