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Tributo aos mortos pelo trânsito


Por Mariana Czerwonka Publicado 19/11/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h57
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Dia Mundial em Memória das Vítimas do Trânsito, celebrado neste domingo, pede mais paz nas ruas

O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito foi marcado neste domingo por homenagens no Parque da Juventude, na Zona Norte de São Paulo. Cerca de cem pessoas participaram do evento, que contou com apresentações musicais e uma pequena pista para ensinar as regras de trânsito à criançada.

Entre os presentes estavam familiares de vítimas do trânsito, como a psicóloga Gladys Ajzenberg, de 51 anos, que perdeu em julho de 2011 o filho Vitor Gurman, de 24 anos. Ele foi atropelado em uma calçada na Vila Madalena, na Zona Oeste, por um carro desgovernado. “A motorista, que havia bebido e é ré confessa, nem perdeu a carteira. Até agora, ninguém foi punido”, desabafa Gladys.

ONGs participantes do evento distribuíram neste domingo ao público presente petições pedindo punição mais dura contra quem dirige embriagado e aqueles que cometem “crimes contra a vida”.

A manifestação, criada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), ocorre desde 2007 no Brasil, percorrendo diferentes capitais. No país, a organização cabe à ONG Trânsito Amigo, por meio de parcerias com entidades civis e governamentais. O objetivo é alertar para uma assustadora estatística.

De acordo com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), cerca de 42 mil pessoas morrem a cada ano no Brasil vítimas de acidentes nas ruas e nas estradas.

A Trânsito Amigo foi criada em 2008 pelo engenheiro Fernando Diniz, que perdeu o filho Fabrício em 2003 no Rio. “Ele tinha 20 anos e estudava engenharia. Estava no banco de trás e o motorista, que ingeriu álcool, perdeu o controle do veículo. Meu filho e duas jovens morreram”, conta Diniz.

De acordo com o engenheiro, a fiscalização de trânsito é “falha” e a Justiça precisa aplicar sentenças “sérias” para “não estimular a impunidade”. “É preciso investir em educação para garantir uma geração futura de motoristas responsáveis. Sentar ao volante não é um direito e, sim, uma conquista”, destaca Diniz.

Fonte: Diário de S.Paulo

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