Greve: entregadores de aplicativos planejam paralisação

O objetivo é cobrar reajuste da taxa de entrega e melhores condições de trabalho.


Por Pauline Machado
Greve entregadores de aplicativo
A paralisação está prevista para o dia 25 de janeiro. Foto: Depositphotos

Os entregadores de empresas por aplicativo planejam paralisar suas atividades no próximo dia 25 de janeiro. O objetivo da greve dos entregadores é cobrar reajuste da taxa de entrega e melhores condições de trabalho.

A intenção é que a manifestação aconteça nos principais centros comerciais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Assim como, em frente às sedes de escritórios do Ifood e de outras empresas de transporte.

A paralisação pretende reunir pelo menos 13 mil pessoas de todos os estados. O cálculo tem como base o número de participantes de grupos de WhatsApp criados para organizar a greve.

Reivindicações

Embora o tema sobre a regulação do trabalho intermediado por aplicativos tenha sido abordado pela campanha do atual presidente e sua equipe de transição, como publicamos recentemente, as lideranças dos entregadores consideram que Lula ainda dialoga pouco com os motoboys independentes.

Neste aspecto, as Centrais Sindicais, assim como as empresas Ifood e demais aplicativos, a Aliança dos Entregadores de Aplicativos (AEA), formada por lideranças de Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), cobram, em carta aberta ao novo governo, participação ativa nas discussões sobre a categoria e a criação de um fundo social para a proteção dos trabalhadores, além de ter um canal direto e regular de diálogo com tais empresas.

Por fim, os entregadores de aplicativo pedem ainda, a extinção das entregas duplas e triplas com mais de um endereço ao longo da mesma rota.

De acordo com eles, a remuneração não corresponde aos valores integrais das entregas feitas dentro de uma mesma viagem.

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