Tecnologia e trânsito: estamos preparados para os carros autônomos?

Entenda em que estágio estão os carros autônomos no mundo, como o Brasil se posiciona nesse cenário e quais os impactos para motoristas e segurança viária.


Por Redação
carros autônomos
Ainda não há veículos de uso amplo sendo comercializados com automação total (nível 5). Foto: Interior do carro, vista do cockpit para dentro. Ilustração vetorial

O avanço dos carros autônomos levanta expectativas e desafios em todo o mundo — e no Brasil não é diferente. A promessa de segurança, eficiência no trânsito e menos acidentes soa atraente, mas para tornar realidade é preciso vencer barreiras regulatórias, técnicas, culturais e de infraestrutura. Neste momento, o país caminha, mas ainda está distante de um cenário plenamente autônomo.

O que são carros autônomos: níveis de automação

O primeiro ponto para entender esse tema é saber que “autônomo” não significa “sem motorista” completamente. A classificação usada internacionalmente, da SAE International, divide os veículos em seis níveis (0 a 5) de automação.

Atualmente, no mundo real, a maioria dos carros com “assistência avançada” vendidos chegam até nível 2. Alguns testes, protótipos ou demonstrações estão em níveis 3 ou 4 em regiões específicas. Ainda não há veículos de uso amplo sendo comercializados com automação total (nível 5).

Panorama mundial: onde estão os avanços

Alguns países têm sido pioneiros em testar ou regulamentar funcionalidades autônomas:

Situação no Brasil: entre leis, testes e expectativa

No Brasil, ainda não há veículos autônomos em uso pleno comercializado como nível 4 ou 5. O que se observa hoje são tecnologias de assistência ao motorista (nível 1 ou 2), como controle de cruzeiro adaptativo, alerta de colisão, sistemas de monitoramento de ponto cego, entre outros.

Do ponto de vista regulatório, também há lacunas claras:

Impactos para motoristas e segurança viária

A introdução de veículos com maior automação pode trazer benefícios, mas também exige adaptações:

Empresas, testes e iniciativas

Algumas empresas globais demonstram avanço:

Estamos prontos?

A resposta curta: ainda não completamente. O Brasil caminha para isso, mas há um caminho longo a percorrer. Aqui estão os principais pontos que ainda precisam avançar:

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