
Durante três meses, em dias alternados, foram coletados dados de 326 vítimas em unidades hospitalares da zona oeste da cidade e nos locais dos acidentes. Entre as informações levantadas na pesquisa, 44% das vítimas tiveram lesões graves, 21% haviam consumido álcool ou drogas e 23% não tinham habilitação para dirigir motos.
A gravidade dos ferimentos foi maior nas vítimas sem habilitação: 67% delas tiveram lesões consideradas graves, enquanto entre as vítimas com habilitação esse índice foi de 43%. Já sobre o uso de equipamentos de segurança ao dirigir, apesar de 90% das vítimas usarem capacetes, apenas 22,7% usavam botas e só 18,1%, jaquetas. Do total de vítimas avaliadas, 55% já tinham sofrido acidentes anteriores e 18% foram internadas anteriormente em razão de acidentes.
O projeto contou com a participação de diversos departamentos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e de órgãos públicos e privados como Companhia de Engenharia de Tráfego, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado, com o apoio da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.
Fonte: Governo do Estado de São Paulo