07 de dezembro de 2025

Novo modelo para o Registro Nacional de Estatísticas e Sinistros de Trânsito entra em fase de testes

Agentes de trânsito passarão a alimentar a coleta de dados para o sistema estatístico da Secretaria Nacional de Trânsito diretamente dos locais de ocorrência de sinistros.


Por Agência de Notícias Publicado 17/03/2024 às 08h15
Ouvir: 00:00
Registro de estatísticas
A Senatran pretende ampliar e melhorar a base de dados do Registro Nacional de Estatísticas e Sinistros de Trânsito (Renaest). Foto: AdobeStock

Com a intenção de ampliar e melhorar a base de dados do Registro Nacional de Estatísticas e Sinistros de Trânsito (Renaest), a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) deu início na última quarta-feira (13) à fase de testes do novo modelo de coleta, com agentes diretamente envolvidos no atendimento das ocorrências alimentando o sistema por meio de novo aplicativo de fiscalização da Senatran.

A ferramenta voltada para uso de gestores de trânsito promete fornecer dados com maior precisão e agilidade, transformando o Renaest numa base estatística mais eficiente. “O aplicativo pode ser usado por todos os agentes, por policiais, bombeiros e demais envolvidos no atendimento de sinistros, que poderão incluir os elementos básicos das ocorrências na plataforma para formar o novo Renaest”, detalhou o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

“Esse momento é importante para todos, porque as estatísticas nos ajudarão nas tomadas de decisão que vão embasar nossas políticas públicas. O desafio é de responsabilidade do Governo Federal, por isso devemos tocar da melhor forma, compartilhando as obrigações com os órgãos de trânsito locais”, complementou.

Coleta de dados

De acordo com o diagnóstico apresentado pela Senatran, a Polícia Militar é a principal responsável pela coleta dos dados no local dos acidentes em 81% dos estados brasileiros. Além disso, as entidades policiais representam a principal fonte de dados para os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). Ou seja, no que diz respeito ao acesso e utilização das informações. Em contrapartida, apenas 11% das unidades federativas utilizam os dados fornecidos pela Secretaria de Saúde.

O Novo Renaest prevê:

  • Multiplicidade de fontes, com busca da fonte primária;
  • Priorização das informações imprescindíveis;
  • Camada de inteligência e interoperabilidade;
  • Ampliação do escopo para “não eventos”;
  • Integração com outros sistemas estruturantes;
  • Analytics: análise exploratória e predição;
  • Retroalimentação dinâmica para subsidiar processos decisórios.

O Renaest é um dos instrumentos mais importantes do Governo Federal para avaliar não só a segurança nas estradas como para garantir o cumprimento de metas e compromissos previstos no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans).

Pnatrans

O Pnatrans foi criado em 2018, pela Lei nº 13.614, para orientar os gestores de trânsito do nosso país a implementarem ações com o objetivo de reduzir mortes e lesões em vias urbanas e rodovias. Isso, em alinhamento com a Nova Década de Segurança no Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU). O Plano passou por uma extensa revisão ao longo do ano de 2023, com o estabelecimento de uma nova versão com foco na transparência, conformidade, simplificação e efetividade. A Senatran assumiu o compromisso de democratizar o Pnatrans. Dessa forma, abrindo a possibilidade dos órgãos participantes cadastrarem novos produtos que fomente a redução da mortalidade nas pistas do país.

As informações são do Ministério dos Transportes

Agência de Notícias

Conteúdo enviado por Agências de Notícias especializadas que distribuem gratuitamente material específico aos grandes sites.

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *