08 de dezembro de 2025

Uso de cerol pode transformar brincadeira com pipa em uma arma


Por Mariana Czerwonka Publicado 22/01/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h51
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Durante as férias escolares, crianças de todo o Brasil costumam empinar pipas – também chamadas de papagaio, arraia, pandorga ou pepeta, a depender do estado – como forma de diversão. Mas, o uso do cerol na linha para cortar a pipa do adversário tem causado a morte de muitas pessoas, segundo adverte o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Segundo a assessoria da corporação, o uso do cerol deve ser evitado, porque a brincadeira com pipa se transforma em arma. A mistura de cola e vidro é extremamente cortante e os motociclistas são as vítimas mais frequentes. Para os motociclistas, é recomendado que se use a antena de proteção, que corta a linha antes que ocorra o contato direto com o piloto.

De acordo com o Corpo de Bombeiros do DF, quando o cerol entra em contato com uma pessoa em movimento, pode fazer profundos cortes e até mesmo seccionar membros, causando inclusive a morte, dependendo do local atingido, como o pescoço. Por isso, o risco também ameaça ciclistas.

A assessoria do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informa que, atualmente, a antena corta-pipas é de uso obrigatório apenas para mototaxistas e motofretistas, mas o órgão recomenda uso geral e não descarta a proposição de uma lei que abranja todos os condutores de motocicleta.

Com informações da Agência Brasil

Mariana Czerwonka

Meu nome é Mariana, sou formada em jornalismo pela Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em Comunicação Empresarial, pela PUC/PR. Desde que comecei a trabalhar, me envolvi com o trânsito, mais especificamente com Educação de Trânsito. Não tem prazer maior no mundo do que trabalhar por um propósito. Posso dizer com orgulho que tenho um grande objetivo: ajudar a salvar vidas! Esse é o meu trabalho. Hoje me sinto um pouco especialista em trânsito, pois já são 11 anos acompanhando diariamente as notícias, as leis, resoluções, e as polêmicas sobre o tema. Sou responsável pelo Portal do Trânsito, um ambiente verdadeiramente integrador de informações, atividades, produtos e serviços na área de trânsito.

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