Levantamento mostra que os entorses são as lesões mais frequentes, seguidas das contusões e fraturas
Estudo feito no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que 18% das vítimas de quedas atendidas na unidade caíram em calçadas. No período estudado, dos 197 pacientes vítimas de queda que deram entrada no PS da ortopedia do HC, 35 relataram ter caído na calçada.
Destes, 40% caíram devido a presença de buracos. Apesar de 77% serem do sexo feminino, o salto alto só era usado em 8,5% das quedas. O tênis foi o calçado mais usado entre os entrevistados (45%).
No levantamento, a idade que prevalece é entre 36 e 50 anos. “Ao contrário do que se pensa, não são os idosos que mais se acidentam nas ruas e calçadas”, diz o ortopedista Jorge dos Santos Silva. Dos relatos, 85% das pessoas caíram espontaneamente.
As entorses são as lesões mais frequentes (45%), seguidas das contusões (35%) e fraturas (8,5%). A estimativa é que um paciente internado devido a queda na calçada custe em média RS 40 mil para o sistema de saúde.
“Apesar de 90% dos pacientes terem alta no mesmo dia, há um risco de ocorrerem lesões graves nos pedestres”, conclui o ortopedista.
Mariana Czerwonka
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