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23 de outubro de 2024

Saiba o que fazer em caso de acidente com veículo


Por Talita Inaba Publicado 18/07/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h34
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O aumento da frota de motocicletas, bem como o aparecimento de novas profissões, como a do motoboy fez com que acidentes envolvendo motos tenham se tornado bastante comuns, principalmente nas cidades. O condutor, ao testemunhar ou chegar a um local onde tenha ocorrido um acidente com motocicleta, deve em primeiro lugar avaliar:

• Se tem conhecimento de primeiros socorros, deve parar e ajudar os acidentados. Se não tiver, chamar por socorro especializado e não tocar nos acidentados.

• Se outras pessoas já estão prestando socorro naquele momento: não parar, seguir em frente. Não há sentido em aumentar a confusão se os acidentados já estiverem sendo cuidados.

Caso decida ajudar, levar em consideração os seguintes pontos:

• Analise a cena geral do acidente e prepare o local sinalizando para evitar novas implicações. Utilize-se de galhos de árvores, triângulos e pisca-pisca de outros veículos etc.

• Mantenha a calma. A vítima já estará extremamente abalada se já não estiver em estado de choque. É necessário que a pessoa que esteja atendendo esteja calma o suficiente para também acalmar a vítima.

• Jamais faça a vítima saber qual a extensão real de seus ferimentos.

• Verificar se o piloto da moto está só ou acompanhado. Procurar avaliar pela aparência o estado de cada um se existe riscos adicionais, qual a extensão dos ferimentos, etc.

• Previna-se contra doenças infecto contagiosas; evite contatos diretos com o sangue ou fluídos orgânicos da vítima; não leve as mãos à boca, olhos ou pele; não se ferir ou se já estiver ferido isole-os; lave bem as mãos após o atendimento.

• Sem tocar nos feridos, observar o estado geral dos mesmos, procurar conversar para saber se estão conscientes ou não. Se conseguir conversar, fazer perguntas: como se sentem, se têm dores, etc.

• Anotar os dados do local e, com todas as informações, chamar por socorro especializado.

• Se os mesmos estiverem inconscientes, procurar determinar, sem mover os feridos, se estão respirando e qual a frequência de seus batimentos cardíacos.

• Pode haver problemas com os capacetes do piloto e acompanhante, dificultando a livre respiração: não retirar imediatamente os capacetes, pois acidentes com motos são os de maior percentual de fraturas cervicais e na cabeça. Retirar o capacete de alguém com uma vértebra fraturada sem imobilizar pode matar ao invés de salvar.

• Se concluir que houve lesão cervical proceda de acordo com as técnicas de primeiros socorros para imobilizar o pescoço do ferido e só então proceda à remoção do capacete – preferência duas pessoas, uma segura a cabeça imobilizando-a e outra faz a retirada do capacete – e a outras ações de respiração e massagem cardíaca, se for o caso.

• Verificar, sem mover os feridos, se há casos de queimaduras, hemorragias ou fraturas nos membros. Se achar que o socorro for demorar ou as condições do piloto se agravar e se houver conveniência imediata para os feridos, utilizar as técnicas habituais do curso de primeiros socorros, caso tenha conhecimento das técnicas.

• Atenção; os procedimentos aqui descritos são básicos e abrangem os acidentes automobilísticos mais comuns. Para procedimentos mais graves (p. Exemplo: vítima inconsciente, queimaduras, grandes acidentes etc.) Procure o curso de formação de condutores (autoescola) mais próximo e peça uma apostila de primeiros socorros. Leia e leve essa apostila para consulta. Melhor ainda se você fizer um curso específico de primeiros socorros. Procure uma unidade dos bombeiros para maiores informações. Motos são menores e mais difíceis de enxergar do que automóveis, principalmente quando vistas de frente ou de trás. Em acidentes com motociclistas, os motoristas geralmente dizem que não viram a motocicleta. Pesquisas mostraram que os condutores, quando olham, esperam ver outros automóveis e não motos.

Para ser visto, o piloto deve saber que:

• A motocicleta pode ser posicionada mais à direita na faixa, mais à esquerda ou ao centro. Isso depende da situação, de maneira a melhorar sua segurança e ser visto melhor.

• Evitar trafegar ao lado direito dos demais veículos. Os motoristas não têm o hábito de usar o retrovisor da direita.

• Participar do fluxo de veículos sem “costurar”, usando a faixa regular como se estivesse de automóvel. Mudar de faixa constantemente ou andar entre as filas coloca o motociclista em áreas de baixa visibilidade dos automóveis ou pontos cegos.

• Ao trafegar ao lado de um veículo, colocar-se em posição tal que o outro condutor possa ver, diretamente ou pelo retrovisor.

• Cuidado ao passar perto de veículo parado: seus ocupantes podem abrir portas repentinamente. É comum também o condutor sair com o veículo da vaga sem ver que uma moto se aproxima.

• Ao ver um bloqueio, na pista à frente, criar uma zona segura, baixando a velocidade e mudando de pista com antecedência.

• Sinalizar sempre, mostrando sua intenção antes de manobrar.

Cresça e apareça

Existem ainda outros cuidados que se deve tomar para aumentar as chances de ser visto no trânsito. Eles tornam a dupla moto/piloto mais fácil de ser vista pelos demais condutores:

• Para que os outros condutores vejam a moto, é obrigatório manter o farol aceso o tempo todo. Em motos modernas, não há como apagar o farol enquanto estiverem ligadas.

• Usar os sinais luminosos da motocicleta para chamar a atenção. Sinalizar com o pisca-pisca todas as mudanças de direção e de faixa, até quando não houver ninguém perto.

Fonte: Globo.com

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