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Campanha de Carnaval mira em erros de motoristas


Por Mariana Czerwonka Publicado 14/02/2015 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h56
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Acidente de carro no CarnavalSociedade Brasileira de Ortopedia chama a atenção para a violência nas estradas

De olho e preocupada com os excessos no Carnaval, especialmente no trânsito, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) lança a campanha ‘Carnaval sem Traumas’, a ser promovida pelas secções estaduais da SBOT em todo o Brasil. No Paraná, serão parceiros na ação as concessionárias Caminhos do Paraná e Ecovia, responsáveis por trechos da BR-277, entre Curitiba e o Litoral, e entre Ponta Grossa e Guarapuava.

O ano passado os acidentes de trânsito registrados somente no Carnaval nas estradas federais em todo o País provocaram 144 mortes e 1.823 feridos. O Paraná liderou o ranking de mortes nas estradas federais no período (27 óbitos).

Além disto, o número de acidentes entre 28 de fevereiro de 2014 a 6 de março, fim do feriado, foi superior ao de 2013, incluindo também as rodovias estaduais (35 vítimas fatais, contra 33 do ano anterior). A imprudência e ultrapassagens em locais proibidos estiveram entre as principais causas dos acidentes.

“Nossa campanha visa mostrar que um cuidado simples, como o uso do cinto, pode evitar e efetivamente sequelas de acidentes que representam muita dor, prejuízo e também arrependimento”, diz o diretor de campanhas temáticas da SBOT, Wagner Nogueira da Silva.

Para comprovar que o risco existe e é real, a SBOT usou uma equipe de estudantes de Medicina para fazer um levantamento. A conclusão foi que 87% dos motoristas usavam o cinto, mas no banco de trás 97% dos passageiros entrevistados não usavam e as crianças sem cinto correspondiam a 86% do total.

Também as causas de distração do motorista, que acabam em acidentes, foram levantadas pela SBOT. Dos motoristas entrevistados, 30% dizem que comem ou tomam água ou refrigerante enquanto dirigem, 43% deixam de olhar a rua enquanto trocam um CD ou a estação do rádio, 53% se distraem ao conversar com passageiros e um total de 84% confessa que dirige falando ao celular, embora isso constitua em infração punida pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Segundo o presidente da SBOT, Marco Antonio Percope, um acidente no ferido significa horas de trabalho na mesa cirúrgica, meses de tratamento para reabilitação, no caso de uma fratura de fêmur, de braço e pior ainda, quando na coluna e problemas correlatos.

Fonte: Bem Paraná

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