Colisões dobram no período chuvoso, diz Polícia Rodoviária. Motorista deve dirigir com atenção
Após uma longa temporada de calor, a chuva volta a cair no Distrito Federal. E é bom ficar atento, pois a pista molhada, aliada ao óleo acumulado no período da seca e à imprudência de alguns motoristas, pode resultar em acidentes graves. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, no período de chuvas – entre novembro e fevereiro – o número de acidentes em rodovias dobra.
Ontem, choveu forte em boa parte do DF pela manhã e várias colisões foram registradas. Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas, uma em estado grave.
No Eixinho Sul, altura das quadras 113/114, um ônibus de Girassol – distrito de Cocalzinho (GO), Região Metropolitana do DF – não conseguiu frear e atingiu em cheio um coletivo que estava parado, desembarcando passageiros. Com o impacto, o veículo foi jogado para frente e atingiu outro ônibus, que estava vazio. Passageiros que tiveram ferimentos leves foram levados para o Hospital de Base. O acidente ocorreu por volta das 6h50.
A empregada doméstica Vera Lúcia Lopes, 35 anos, machucou o braço direito e terá de ficar dois dias sem trabalhar. “Eu estava no ônibus do meio, escutei um barulho muito forte. Uma mulher desmaiou e outra quebrou o dente”, conta.
Outra batida entre ônibus ocorreu no Eixinho Sul, desta vez na parada da 110/111 Sul, durante o embarque e desembarque de passageiros. “Estava chovendo muito, eu estava a 25km/h. O ônibus deslizou e acabou batendo na traseira do outro coletivo”, conta o motorista do ônibus que bateu, Edio Santos, 53 anos. Apesar do susto, ninguém se feriu.
Mistura perigosa
“Com a chuva, a pista fica mais escorregadia, uma vez que há diminuição do atrito entre os pneus e o asfalto. A mistura da água com pó, restos de óleo e outros resíduos colabora para que o atrito diminua ainda mais”, explica Alessandro Soldi, diretor do Sindicato dos Concessionários e Veículos Autorizados (Sincodiv-DF).
Nesta época, muitos acidentes também são provocados pela aquaplanagem – que consiste na perda de contato dos pneus com a pista ao passar em lâminas d’água.
Segundo Soldi, a aquaplanagem é mais comum em vias pavimentadas e a velocidade é um fator preponderante. “A alta velocidade pode comprometer a possibilidade de um desvio”, afirma.
Mariana Czerwonka
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