
Nos últimos anos, o trânsito tem se tornado um dos fatores mais preocupantes da sociedade. O crescimento da frota, a falta de tolerância, de consciência, está na maioria das vezes acompanhados de buzinas, discussões, crises nervosas, deixando cada vez mais as pessoas vulneráveis ao estresse, o que ocasiona um desgaste físico e mental.
O que devemos levar em consideração é que o ato de dirigir, vai muito além da habilidade motora, envolve também regras de comportamento. O motorista deve ser capaz de ajustar seus sentimentos e habilidades, para encontrar um ponto de equilíbrio em situações atípicas no trânsito.
Segundo o psicólogo Renan Soares Junior – especialista em psicologia do Trânsito, o comportamento das pessoas no trânsito é igual ao comportamento em qualquer outro ambiente social.
“A personalidade não muda em decorrência do ambiente, a personalidade da pessoa em casa, no trabalho, no trânsito é a mesma, os valores são os mesmos. Ela vai se comportar sempre tendo os mesmos valores morais e as mesmas questões éticas sendo colocadas, a diferença é que as vezes no trânsito ela se sente mais pressionada e essa agressividade aflora”, explica.
Diante desta pressão, muitas vezes o motorista não consegue administrar os seus níveis de stress e acaba descarregando no trânsito, o que desencadeia comportamentos agressivos como ultrapassagens indevidas, fechando a passagem de outros motoristas, impaciência, entre outros.
Ainda de acordo com Renan, hoje as pessoas têm menos contato direto, quando estão na rua o trânsito se torna apenas um ambiente de passagem, cada um fica isolado no seu veículo. “Esse pensamento leva a pessoa a não ter a visão do seu semelhante, ela não consegue utilizar a empatia, que é a mesma coisa que acontece nas redes sociais por exemplo, ali o indivíduo expõe questões, ofende pessoas, fala o que não teria coragem de falar pessoalmente”, ressalta.
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS) desenvolve ações educativas reforçando a mudança de comportamento, de respeito no trânsito. Com a premissa de que educar para o trânsito é educar para a vida. Sendo que, algumas ações são desenvolvidas desde as séries iniciais nas escolas municipais, estaduais e particulares, com o intuito de formar os futuros motoristas.
“Devemos pensar o coletivo, de como nossas ações vão refletir no coletivo, e esse pensamento está presente em outras questões epidemiológicas, inclusive nesta época, quando discutimos a dengue, ou seja, eu devo cuidar do meu quintal, não só por mim, mas por todos que fazem parte da sociedade”, observa Renan.
Para mudarmos as estatísticas relacionadas a brigas e acidentes de trânsito, devemos nos sensibilizar quanto ao nosso comportamento individual, para gerar uma mudança social, e assim fazermos um trânsito melhor para todos.
As informações são do Detran/MS
Agência de Notícias
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