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Compra do carro não deve passar de 20% da renda


Por Talita Inaba Publicado 01/04/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h43
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Quem estiver pensando em comprar um carro financiado não deve se preocupar apenas com o valor das prestações que terá pela frente. De acordo com especialistas em finanças, na hora de fazer as contas, o interessado em sair dirigindo um automóvel novo ou mesmo um usado precisa considerar que a compra do veículo vai acarretar uma série de novas despesas, como seguro do bem e gastos com combustível, manutenção e estacionamento, entre outros. “O ideal é que o comprador não comprometa muito mais do que 20% da renda com o carro. Na hora de financiar, ele não pode considerar apenas o gasto com as prestações, até porque o automóvel implica uma série de outros custos”, diz Reinaldo Domingos, economista e educador financeiro. “De maneira geral, podemos dizer que o carro dá um gasto mensal que equivale a cerca de 2% de seu preço”, afirma. Inadimplência /Pela recomendação, uma família com renda de R$ 3 mil não deveria gastar mais do que R$ 600 mensais com o financiamento e os gastos do automóvel. “Se estivermos falando de um rapaz solteiro, que mora com os pais, esse gasto pode até superar os 20%. Mas, no caso de uma família com filhos e despesas com a casa, o melhor é evitar comprometer mais o orçamento. Há sempre risco de inadimplência”, diz Nicolas Tinga, economista-chefe da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito e Financiamento). Segundo ele, antes da compra, o consumidor tem de avaliar as possibilidades. “Às vezes, é melhor ele optar por um modelo de carro mais simples, mais em conta”, argumentou Tinga. “O comprador deve ter consciência de sua capacidade de pagamento”, disse Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos). Fonte: Jornal Dia a Dia

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