Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

10 de outubro de 2024

Estacionamento preferencial continua sendo desrespeitado


Por Mariana Czerwonka Publicado 23/09/2012 às 03h00 Atualizado 09/11/2022 às 00h04
Ouvir: 00:00

As vagas de estacionamento para idosos e deficientes foram regulamentadas e garantidas por lei, a partir da vigência das resoluções 303 e 304/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Dessa forma, todas as cidades brasileiras são obrigadas a destinar 3% das vagas de estacionamento público para idosos e 2% para deficientes. Porém, grande parte dos condutores de veículos ainda desrespeita a legislação e estaciona nas vagas preferenciais.

O Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), em seu Art. 181, inciso XVII, determina que estacionar o veículo em desacordo com a sinalização para vagas exclusivas é uma infração leve, que enseja três pontos na habilitação, além de uma multa no valor de 54 reais e remoção do veículo. Grande parte dos condutores de veículos ainda desrespeita a legislação e estaciona nas vagas preferenciais “Estacionar nessas vagas sem a concessão específica vai além de cometer somente infração de trânsito. é desrespeitar um direito adquirido por esses segmentos da sociedade. Além disso, desobedecer à legislação é colocar os interesses pessoais acima do bem comum. é difícil viver em sociedade, ignorando os princípios da cidadania”, diz a diretora-geral do Detran, Sawana Carvalho.

Tramita na Câmara Federal um projeto de lei que torna infração grave (cinco pontos na carteira) o uso indevido de vagas de estacionamento para idosos e portadores de deficiência física. O autor da ação, deputado Antônio Bulhões (PRB-SP), diz que o propósito é garantir o direito das pessoas idosas e portadoras de deficiência física de estacionar nas vagas a elas destinadas.

A servidora pública Gerssiane Moreira é deficiente desde recém-nascida, quando foi vitimada pela poliomielite e ficou com sequelas em um dos membros inferiores. Hoje, habilitada, ela possui a licença regular para o estacionamento preferencial, mas acredita que falte maior consciência das pessoas e também que sejam obedecidas as leis. “Muitas vezes, a gente precisa estacionar e quando chega na vaga, está ocupada, sempre por veículo sem a devida identificação”, reclama.

Fonte: Agência de Notícias

Receba as mais lidas da semana por e-mail
[mc4wp_form id=32263]

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *