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Contran decreta o fim da Kombi


Por Mariana Czerwonka Publicado 19/12/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h22
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Kombi sai de linha

Órgão recusa pedido da Volkswagen para manter a fabricação da perua por mais dois anos sem air bag e ABS

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) recusou, nesta quarta-feira, 18, o pedido da Volkswagen para manter a fabricação da Kombi por dois anos, sem os equipamentos de segurança que serão exigidos a partir do ano que vem: air bag e freio ABS. Aos 56 anos, a perua da Volkswagen é o veículo mais antigo em produção do mundo.

“Todas as montadoras tiveram o tempo necessário para adequar a sua linha de produção à resolução 311/2009-312/2009”, disse o presidente em exercício do Contran, Morvam Duarte.

Segundo o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, a exceção para a Kombi seria um retrocesso do ponto de vista do que o governo está fazendo para reduzir o número de acidentes de trânsito.

De acordo com o ministro, a Kombi deixou de ser fabricada há mais de 30 anos, na Alemanha, e há 20 anos, no México, por exemplo, por não conseguir ser adaptada para receber os novos equipamentos de segurança. “Os carros brasileiros têm um preço que temos de exigir, no mínimo, uma contrapartida de segurança veicular. A vida das pessoas não tem preço”, disse Ribeiro.

Em relação ao número de trabalhadores que ficarão desempregados com a desativação da linha de montagem da Kombi, o ministro disse que eles poderão ser realocados para outras linhas de montagem. Segundo representantes da Volkswagen e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que estiveram presentes à reunião do Contran, a linha da Kombi emprega aproximadamente mil pessoas.

Ribeiro disse que somente agora, a 15 dias da entrada em vigor da nova exigência, a montadora procurou o Contran para fazer esse pedido. O Conselho Nacional de Trânsito, diretamente subordinado ao ministro da Justiça, é o órgão máximo normativo e coordenador da política e do Sistema Nacional de Trânsito.

Fonte: Estadão

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