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Crédito para compra de veículos deve crescer 7,9% em 2013


Por Talita Inaba Publicado 21/11/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h57
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O impulso que o setor automobilístico recebeu neste ano é indiscutível para o mercado, já que até o mês de outubro já foi registrado avanço de 5,7% nas vendas de veículos do país, comparado ao mesmo período de 2011, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A carteira de crédito para compras no setor também foi aberta amplamente, com crescimento anual de 11,4% no acumulado do ano, sendo para veículos novos um aumento de 6,8%, segundo afirmou nesta quarta-feira o diretor de crédito do Santander, Marcelo Buratto, durante evento promovido pela Serasa Experian em parceria com a Associação Nacional das Instituições de Crédito (Acrefi), em São Paulo.

Porém, a inadimplência do consumidor, que chega a um aumento de 15,3% nos primeiros dez meses do ano, segundo dados da Serasa, deve apertar essa parcela de financiamentos do setor para 2013, de acordo com estimativa do mercado.

“O crescimento anual deve cair para 2013 e fechar a carteira de crédito de veículos em 7,9%”, assinalou Buratto.

O resultado, segundo o diretor, não é mal visto pelo mercado, apesar de ser menos intenso que neste ano.

Ele aponta a aceleração do próximo ano como reflexo de alguns fatores econômicos. “O PIB [Produto Interno Bruto] deve voltar a crescer e, com ele, a classe média”, a qual é apontada como a principal receptora de crédito e, por consequência, de inadimplência, a principal vilã do mercado de crédito.

“Se o PIB cresce, tem correlação forte com a queda da inadimplência”, pontuou o diretor do Santander.

A fim de reduzir este comportamento negativo para o mercado, Buratto indica que “as operações sem entrada [de financiamento de veículos] não devem voltar ao mercado porque os bancos aprenderam que o cliente é diferente”.

Para minimizar a prática de inadimplência, em todas esferas, o diretor dá algumas dicas. “É preciso educar as pessoas a tomarem crédito e os bancos precisam respeitar a real capacidade do cliente de pagá-lo”.

Além disso, ele cita a necessidade de desestimular a prática de empréstimo do nome para conseguir crédito.

No setor automobilístico, a perspectiva é de redução moderada da inadimplência. “Deve demorar dois anos para voltar a níveis anteriores”, declarou.

Fonte: Último instante

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