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Órgãos discutem solução para uma das rodovias mais perigosas do país


Por Talita Inaba Publicado 26/02/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h47
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Representantes do Ministério Público Federal do Pará e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém (Amub), Ministério Público do Estado e Polícia Rodoviária Federal se reuniram para discutir soluções para o trânsito no trecho urbano da rodovia BR 316, que corta a região metropolitana de Belém.

O local, cujos primeiros 20 quilômetros já foram classificados como inadequados para fluxo de pessoas e veículos, é um dos trechos de rodovias mais perigosos do Brasil segundo o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Irlando Ricardo Monteiro Lopes.

Mudanças

Por conta do grande número de acidentes no início da BR, o MPF pressionou a justiça para que fosse cobrado do DNIT uma solução para as ocorrências na via. No segundo semestre de 2012, o DNIT implantou uma série de medidas para diminuir a violência no trânsito: em agosto foram fechados os retornos na via, entre setembro e novembro foram instaladas sinalizações horizontais e verticais.

Em janeiro de 2013, o DNIT instalou radares e determinou que o limite de velocidade na via seria de 40 km/h, o que gerou críticas por parte da população já que, em rodovias não sinalizadas, a velocidade máxima permitida para veículos de passeio é de 110 km/h.

Agora, o DNIT se comprometeu a realizar estudos na rodovia para rever o impacto das lombadas eletrônicas, que reduziram o limite de velocidade para os atuais 40km/h. Segundo o MPF, o DNIT se comprometeu a rever a velocidade máxima da pista em 30 dias, aumentando o limite para 60 km/h em alguns trechos.

No mesmo período, o departamento terá de dialogar com as prefeituras de Ananindeua e Marituba para realizar a instalação de semáforos inteligentes, além de estudar a possibilidade de desligamento dos mesmos em horários considerados como de risco para a segurança de motoristas.

Fonte: Globo.com

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