Órgãos discutem solução para uma das rodovias mais perigosas do país
Representantes do Ministério Público Federal do Pará e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém (Amub), Ministério Público do Estado e Polícia Rodoviária Federal se reuniram para discutir soluções para o trânsito no trecho urbano da rodovia BR 316, que corta a região metropolitana de Belém.
O local, cujos primeiros 20 quilômetros já foram classificados como inadequados para fluxo de pessoas e veículos, é um dos trechos de rodovias mais perigosos do Brasil segundo o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Irlando Ricardo Monteiro Lopes.
Mudanças
Por conta do grande número de acidentes no início da BR, o MPF pressionou a justiça para que fosse cobrado do DNIT uma solução para as ocorrências na via. No segundo semestre de 2012, o DNIT implantou uma série de medidas para diminuir a violência no trânsito: em agosto foram fechados os retornos na via, entre setembro e novembro foram instaladas sinalizações horizontais e verticais.
Em janeiro de 2013, o DNIT instalou radares e determinou que o limite de velocidade na via seria de 40 km/h, o que gerou críticas por parte da população já que, em rodovias não sinalizadas, a velocidade máxima permitida para veículos de passeio é de 110 km/h.
Agora, o DNIT se comprometeu a realizar estudos na rodovia para rever o impacto das lombadas eletrônicas, que reduziram o limite de velocidade para os atuais 40km/h. Segundo o MPF, o DNIT se comprometeu a rever a velocidade máxima da pista em 30 dias, aumentando o limite para 60 km/h em alguns trechos.
No mesmo período, o departamento terá de dialogar com as prefeituras de Ananindeua e Marituba para realizar a instalação de semáforos inteligentes, além de estudar a possibilidade de desligamento dos mesmos em horários considerados como de risco para a segurança de motoristas.
Fonte: Globo.com