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Gastos do motorista com nova Lei Seca pode ultrapassar R$ 3 mil


Por Talita Inaba Publicado 16/01/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h52
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Quase 800 motoristas foram presos dirigindo sob efeito de álcool nas rodovias federais desde o fim de dezembro, quando a nova Lei Seca passou a vigorar. Os gastos que envolvem essa infração gravíssima podem ultrapassar os R$ 3 mil. Com a prisão, o motorista passa a responder a processo criminal e está sujeito a pena de seis meses a três anos de prisão.

Enquanto presta contas à Justiça, não pode deixar a cidade sem autorização do juiz, não se inscreve em concursos públicos, nem tira passaporte. Além disso, fica proibido de dirigir por um ano. A imprudência também provoca um baque no orçamento. O Jornal Hoje fez um cálculo de quanto custa para o motorista flagrado dirigindo bêbado recuperar a carteira.

As mudanças na nova Lei Seca são pesadas para o bolso. Começa com a multa de R$ 1.915. Acima de 0,30 mg/l no bafômetro, o motorista é preso em flagrante. Quem define a fiança é o delegado de trânsito, que leva em conta patrimônio e salário. Mas quase sempre, passa de R$ 1 mil. Em Curitiba, o guincho que leva o carro ao pátio do Detran vai custar R$ 105. Cada dia parado no pátio sai por R$ 18. Ainda tem a reciclagem: 30 horas em sala de aula pra recuperar o direito de dirigir. O valor pode chegar a R$ 300 em algumas auto-escolas. Somando tudo, o valor é de R$ 3.338, sem contar os possíveis gastos com um advogado. Esse valor ainda pode aumentar se o motorista for reincidente, já que o valor da multa dobra.

Fonte: Jornal Hoje

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