Idoso ao volante: quando é hora de parar de dirigir? Veja os sinais!
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), não existe uma idade limite para o idoso parar de dirigir.

O tema é delicado e gera muitas dúvidas. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), não existe uma idade limite para que uma pessoa pare de dirigir, e a decisão pode partir do próprio condutor ou do perito do Detran durante a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Mas e quando a família percebe que o idoso já não tem mais segurança ao volante? Como agir nessa situação?
Quando a família deve intervir?
Nem sempre convencer um idoso a parar de dirigir é fácil. Como explica o especialista Celso Alves Mariano, tirar a chave das mãos de um condutor idoso pode ser uma das tarefas mais difíceis para um familiar.
“Afinal, quando amamos alguém que já não tem a mesma destreza ao volante, precisamos enfrentar esse desafio com sensibilidade e responsabilidade”, destaca.
Por isso, a melhor abordagem é incentivar a tomada de consciência. Mesmo que a CNH esteja válida, o ideal é que o próprio idoso reconheça suas limitações e tome uma decisão segura e madura.
Fique atento aos sinais!
O envelhecimento natural pode comprometer habilidades essenciais para a direção. Segundo Mariano, alguns sinais merecem atenção:
- Dificuldade de visão e audição;
- Redução do equilíbrio e dos reflexos;
- Fraqueza muscular e óssea;
- Diminuição da capacidade cognitiva.
Esses fatores podem tornar o trânsito mais perigoso tanto para o idoso quanto para os demais motoristas e pedestres.
Com o aumento da população idosa no Brasil – o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que, até 2060, mais de 25% dos brasileiros terão 60 anos ou mais – essa é uma questão que exige cada vez mais atenção e cuidado.
Como ajudar um idoso a parar de dirigir?
Se você percebe que um familiar já não está seguro ao volante, o ideal é buscar uma abordagem respeitosa e gradual:
- Converse sobre os riscos com empatia;
- Ofereça alternativas de mobilidade, como transporte por aplicativo ou caronas;
- Incentive a participação em avaliações médicas regulares;
- Se necessário, peça orientação a um especialista em trânsito.
“A decisão de parar de dirigir pode ser difícil, mas com diálogo e compreensão, é possível garantir mais segurança para todos no trânsito”, conclui o especialista.
E na sua família, já passaram por essa situação? Compartilhe nos comentários!