24 de março de 2025

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Barreira móvel pré-moldada é solução de segurança e economia em estradas de SC


Por Assessoria de Imprensa Publicado 21/03/2021 às 21h00 Atualizado 08/11/2022 às 21h32
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Nos impactos contra barreiras fixas, toda a energia é absorvida pelo veículo. Já nas colisões contra barreiras pré-moldadas, parte da energia é utilizada no deslocamento da barreira.

Barreira móvelColocação da barreira móvel na lateral de rodovia. Foto: Divulgação.

A segurança de trânsito é a união de diferentes fatores. Além da qualidade da pista, do comportamento do motorista e da manutenção do veículo, são necessárias outras iniciativas para que um acidente não vire uma tragédia. A chamada segurança passiva, entre outras, consiste nas divisórias das faixas de rolamento.

A barreira móvel de proteção de concreto armado é a melhor solução para preservar a vida dos usuários de rodovias e de avenidas, ao evitar o drama que um acidente com um veículo desgovernado pode provocar.

As barreiras de concreto, que respeitam as normas técnicas da ABNT NBR 15486:2016 e das normais internacionais, representam de 3% a 5% do valor total de uma estrada.

Veja os crashes testes oficiais feitos com caminhões com carga até 38 toneladas, nas típicas situações de acidente.

Em 2020, o seguro DPVAT pagou 33.530 indenizações por morte no trânsito no país.

A projeção é de que 30% desse número absurdo de vítimas poderia ser evitado, com a adaptação de maneira definitiva dos sistemas de contenção padrão e o respeito às normas.

Em Santa Catarina, as barreiras móveis de concreto armado estão espalhadas pelos principais trechos. Na BR-101, em Garuva, Joinville e Porto Belo, além de São José e Palhoça. Na BR-116, elas também são encontradas na extensão entre Mafra e Lages. Em Florianópolis, os blocos foram utilizados para proteger os motoristas de um deslizamento de terra na Via Expressa (BR-282). E, também, na reforma dos pilares da Ponte Hercílio Luz.

Por ser um pré-moldado removível, a barreira é usada para separar canteiro de obra e em desvios de tráfego, por exemplo, para depois ser recolocada em local definitivo. Eles podem ser instalados no canteiro central da rodovia, nas laterais e também em viadutos e pontes.

E qual a diferença entre uma barreira rígida de concreto e de uma móvel de concreto armado?

Nos impactos contra barreiras fixas (moldadas no local e com fundação), toda a energia é absorvida pelo veículo e seus ocupantes, que resulta em maior severidade do impacto ao motorista e aos passageiros. Já nas colisões contra as barreiras pré-moldadas, parte da energia do impacto é utilizada no deslocamento da barreira. E, assim, a desaceleração é menor para os ocupantes do veículo. As estruturas móveis também redirecionam o veículo para a sua trajetória inicial.

Em 10 anos de atuação, a Segurvia, empresa brasileira com sede em Florianópolis, trabalha com a fabricação, instalação e manutenção de barreiras pré-moldadas de concreto armado. Desde então, já instalou cerca de 400 km em todo o país. Os blocos são apoiados no chão, encaixados e interligados entre eles por meio de um sistema de fixação de aço. O próprio peso e o perfil dinâmico, permitem a absorção do impacto e o redirecionamento do veículo.

Cada barreira tem 6,2 metros de comprimento, um metro de altura e pesa 3,6 toneladas.

“Desde os anos 80, o conceito de barreira de proteção é bem claro na Europa e nos EUA. No Brasil, esse processo começou, em 2016, por meio da aprovação da NBR 15486, que determina as diretrizes na execução de estradas ou reformas. Basicamente, as barreiras devem redirecionar o veículo, conter a periculosidade do impacto, impedir o tombamento, impedir que passe para outra pista e impedir a volta do veículo de maneira desgovernada”, explicou o diretor da Segurvia, Marco Biscaro.

Vantagens

  • Rapidez na instalação – Podendo ser instalado de 500 a 700 metros por dia, em condições normais;
  • Limpeza no local da obra – Como as peças entregues na obra já estão curadas, não há processo de execução de fundações, montagem das fôrmas, concretagem e desforma;
  • Meio ambiente – Como a confecção das barreiras ocorre dentro da fábrica, em ambiente controlado, os produtos nocivos ao meio ambiente são descartados corretamente. Com isso não transportamos nenhum agente poluente para a obra;
  • Rapidez na manutenção – Em caso de acidentes leves, as barreiras que se movem pelo impacto e não sofrem nenhum dano estrutural. Elas poderão ser reposicionadas à posição original. Em casos de acidente com alta energia cinética, as barreiras que se moverem para absorver o impacto e sofrerem danos permanentes na estrutura, deverão ser trocadas. Essa troca é realizada rapidamente, apenas com a substituição dos elementos danificados;
  • Proteção de obra – A barreira pode ser instalada para proteger a obra e depois remanejada para o seu destino final (canteiro central ou lateral). Economizando em sinalização de obra e protegendo os colaboradores;
  • Novo perfil – Com a mudança dos ângulos no novo perfil tipo “T invertido”, os estudos demonstram que no caso do  veículo que colide com a barreira, a mesma absorve parte da energia se deslocando. Assim, o veículo é redirecionado rapidamente para a sua trajetória inicial.

As informações são da Assessoria de Imprensa

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