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Motoristas devem cuidar dos pneus antes de pegar a estrada no feriado


Por Mariana Czerwonka Publicado 11/10/2011 às 03h00 Atualizado 10/11/2022 às 18h46
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Antes de pegar a estrada no feriado é importante verificar os pneus, mas a revisão não pode ficar apenas na calibragem feita nos postos de gasolina. Os motoristas devem ficar bem atentos à manutenção do item, pois o uso em condições ruins, além de causar acidentes e desgaste do veículo, é considerado infração grave, com punição de cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 127. Além disso, o que poucos sabem é que um acidente causado por um pneu careca ou demasiadamente descalíbrado, além de todo o prejuízo material ou até mesmo vitimas fatais, pode acarretar na suspensão da cobertura por parte das seguradoras. Algumas ações tomadas por motoristas podem comprometer ainda mais a segurança nas estradas. Pensando nisso, a Bridgestone, fabricante de pneus, listou alguns fatores que podem agravar as condições dos pneus e causar acidentes. Sete atitudes que podem prejudicar as condições dos pneus:Pressão incorreta: Rodar com o pneu abaixo da pressão indicada aumenta a área de contato com o piso, gerando um desgaste mais acelerado nas extremidades do pneu, o que torna a direção do veículo mais pesada e pode gerar uma eventual desagregação da rodagem devido ao excesso de calor gerado. Além disso, exige mais esforço do motor, fazendo com que o veículo consuma mais combustível e polua mais. •Desgaste excessivo: No caso de chuva, a pouca ou nenhuma profundidade dos sulcos compromete o escoamento da água que fica entre o pneu e o piso, o que aumenta significativamente o risco de aquaplanagem e a perda do controle da direção por parte do motorista. A profundidade mínima dos sulcos do pneu, indicada pelos TWIs (Tread Wear Indicators), que são “ressaltos” da borracha vistos dentro dos sulcos, é de 1.6 mm de profundidade. Abaixo dessa medida, em qualquer parte dos sulcos, o pneu já passa a ser considerado “careca” e passível de autuação pelas autoridades de trânsito. •Riscar os pneus: Para tentar prolongar a vida útil do pneu, alguns motoristas adotam o recurso de fresar a banda de rodagem quando esta chega ou ultrapassa o limite de segurança indicado pelos TWIs (Tread Wear Indicator). A prática, mais conhecida como “riscar os pneus”, é totalmente condenada pelos fabricantes, e consiste no redesenho da banda de rodagem feito por borracheiros irresponsáveis, usando para isso uma lâmina quente própria para esse fim. Ao ter retirada parte da borracha que compõe sua estrutura, deixando por vezes a lona aparente, o pneu perde sua resistência, podendo provocar seu estouro em pleno movimento. •Consertos inadequados: Na maioria das vezes, ao consertar um pneu furado, os borracheiros utilizam o chamado “macarrão”, que é um filete de borracha introduzido por meio de uma agulha na perfuração que se quer eliminar, dispensando a desmontagem da roda. Porém, esse recurso deve ser utilizado provisoriamente e substituído pelo manchão ou plug assim que possível, pois, por tempo prolongado, o macarrão pode permitir o vazamento da pressão do pneu. Além disso, a remoção do pneu da roda para a aplicação do conserto permanente permite avaliar a real extensão do dano causado no interno do pneu. Em relação aos danos nas laterais do pneu, o mais indicado é que se substitua o componente, já que não é permitido o reparo nas laterais de pneus de passeio. •Não fazer a manutenção da suspensão: De nada adianta colocar pneus novinhos se a suspensão e outras partes do veículo não estiverem em bom estado. Uma suspensão mal calibrada e com peças desgastadas provoca o desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Um dos sinais de que o alinhamento do veiculo não está correto e que partes da suspensão podem estar gastas ou danificadas é o desgaste irregular ou prematuro dos pneus. •Não efetuar o rodízio: O rodízio de pneus tem por função equalizar o desgaste e garantir uma vida longa e uniforme a eles. Deve ser realizado segundo a recomendação que consta no manual do veículo ou na falta desta a cada 8 mil quilômetros para pneus radiais e 5 mil para pneus diagonais. •Não alinhar e balancear as rodas: Desvios mecânicos provocam desgastes prematuros de pneus e desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Deve-se alinhar o veículo quando sofrer impactos na suspensão, na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares, quando forem substituídos componentes da suspensão, quando o veículo estiver puxando para um lado, ou a cada 10 mil km. O desbalanceamento das rodas, além de desconforto ao dirigir, causa perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e no próprio pneu. Deve-se balancear as rodas sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto do pneu ou a cada 10 mil km. Fonte: Info Money

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