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05 de outubro de 2024

No Rio de Janeiro, Petrobras testa biodiesel B20


Por Talita Inaba Publicado 12/11/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h58
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Essa fase é parte das avaliações finais após os testes de campo realizados em diferentes regiões do país. A frota, composta por oito veículos, já rodou 100 mil quilômetros desde 2011, passando por Bahia, Sergipe, Alagoas, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, em circuitos urbanos e rodoviários, e submetida a diferentes condições climáticas.

A próxima fase será a avaliação de emissões e do desempenho dos motores em bancada de testes, seguida de análise do comportamento das peças e componentes. Todos os resultados serão comparados com os obtidos em veículos semelhantes, submetidos às mesmas condições de teste, porém usando o B5. A fase de avaliação de motores pelos fabricantes começa na próxima semana.

O objetivo do projeto de pesquisa é avaliar o comportamento dos motores com a utilização do B20. Hoje, o óleo diesel comercializado no país recebe, obrigatoriamente, uma adição de 5% de biodiesel (B5). Após essa etapa de testes, que ocorre em uma pista do Exército em Barra de Guaratiba, os motores dos veículos – modelos Ford Ranger (tecnologia Euro III) e Ford Transit (tecnologia Euro IV) – serão enviados aos fabricantes. A frota possui quatro veículos com B20 e quatro com B5.

Iniciado em setembro de 2010, o projeto – conduzido pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) – é realizado em parceria com a Petrobras Biocombustível, a Petrobras Distribuidora, a Universidade de Salvador (Unifacs) e conta com a participação da Ford, Michelin, SENAI/Cimatec (Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia), da MWM International, da Mahle Metal Leve, da Continental e da TI Automotive.

Testes de desempenho – A avaliação nos veículos é feita por meio de ensaios de retomada e aceleração, e consistem na medição do tempo necessário ao veículo para sair de uma velocidade e alcançar uma outra, em aceleração máxima. As distâncias, as velocidades e os tempos de deslocamento são medidos com precisão por meio de um sensor ótico instalado na lateral do veículo. O equipamento utilizado, um Correvit Acqua L350, conta também com sistemas de aquisição de dados e de controle automático dos pontos de início e de fim da aceleração.

Fonte: Expresso MT

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