Pesquisa aponta o perfil de motoristas presos por embriaguez
Um estudo feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Londrina, no norte do Paraná, apontou as principais de características dos motoristas que foram presos por embriaguez nas rodovias federais da cidade.
A pesquisa foi baseada em boletins de ocorrência feitos entre janeiro e fevereiro de 2013, quando 75 motoristas foram presos na cidade por dirigirem bêbados. De acordo com o levantamento, 25% dos presos tinham entre 18 e 30 anos, 43% entre 31 a 40 anos e 16% ficam tinham acima de 50 anos.
O estudo também apontou que 88% dos condutores não tinham passagens pela polícia e que todos eram do sexo masculino. Em 2012, 51 motoristas foram presos em Londrina por embriaguez no mesmo período comparado com 2013.
Para o policial autor da pesquisa, Jeferson Cavalcanti, os motoristas ainda não entenderam sobre a gravidade de conduzir um veículo alcoolizado. “O condutor ainda vacila no sentido de achar que não vai acontecer nada ao dirigir bêbado. Os dados levantados mostram que a situação realmente pode aumentar o número de acidentes”, relata.
A meta da pesquisa, segundo o policial, é contribuir com subsídios para o planejamento de ações educativas e de fiscalização. “Assim, podemos ver a importância de atuar junto a essas faixas etárias, promovendo economia com gastos em saúde e preservando as vidas que estão em fase produtiva e podem contribuir para o crescimento do país”, acrescenta.
Novas regras para a Lei Seca
As novas regras da Lei Seca foram sancionadas pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012. Antes, se o bafômetro registrasse 0,13 miligramas de álcool por litro de ar expelido o motorista era liberado. Agora, a presença de 0,05 miligramas já é infração. O novo limite equivale a menos de um copo de cerveja.
A multa para a infração é de R$ 1.915,40 e o motorista tem a carteira de habilitação recolhida e perde o direito de dirigir por um ano. A partir de 0,34 miligramas, além dessas punições, ele responde a processo por crime de trânsito. A pena pode ser de seis meses a três anos de detenção.
Fonte: Globo.com