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Estudo avalia prejuízos do álcool para bebedores passivos


Por Talita Inaba Publicado 23/07/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h34
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O Projeto Genacis: uso de álcool – evolução de padrões de uso ao longo de oito anos e danos para os outros (beber passivo), da Faculdade de Medicina (FM) da Unesp, Câmpus de Botucatu, foi selecionado pelo Programa de Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em Saúde PPSUS.

Trata-se de um inquérito populacional em moradores da área urbana da região metropolitana de São Paulo, em amostra probabilística estratificada por conglomerados. Estima-se a inclusão de 1200 sujeitos, com idade maior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos. Após o sorteio do domicílio, um indivíduo escolhido aleatoriamente em cada residência responderá ao questionário Genacis Lite, composto por questões divididas em 14 blocos (32 páginas).

As questões são referentes a dados sociodemográficos, padrão e contexto do uso do álcool e consequências de seu uso para si e para terceiros. Os 5 primeiros blocos de questões já foram utilizados em estudo realizado em 2007, e servirão para comparação com os resultados do estudo atual.

Os principais desfechos estudados serão: consumo de álcool (prevalência de abstinência, frequência, volume de ingesta, número de episódios de beber pesado) e problemas relacionados ao consumo de álcool para si e para terceiros. A coleta de dados será realizada por equipe treinada e terá supervisão técnica.

“Queremos estudar quais são os prejuízos causados por quem bebe àqueles que não consomem álcool. É algo parecido com fumantes passivos (que não fumam, apenas aspiram a fumaça) que têm problemas de saúde e outros problemas resultantes de estar por perto de um fumante. Um exemplo desse prejuízo que os bebedores podem causar são os acidentes de trânsito, que podem trazer sérios prejuízos para quem não bebe”, coloca Florence Kerr Correa, do Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria da FM, aautora do projeto, que receberá R$ 283.291,90 de recursos da Fapesp.

Programa de Pesquisa para o SUS

O programa, desenvolvido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), o Ministério da Saúde (MS) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Fonte: Exame.com.br

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