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03 de novembro de 2024

Seminário avalia informações de acidentes de trânsito nas capitais


Por Mariana Czerwonka Publicado 05/09/2012 às 03h00 Atualizado 09/11/2022 às 00h07
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Curitiba recebe nesta quarta e quinta-feira (5 e 6) um workshop para análise de dados e discussão de metodologias do programa Vida no Trânsito. Representantes do Ministério da Saúde, de universidades e das cinco capitais que participam do programa estão discutindo melhores formas de coletar dados sobre acidentes de trânsito no Brasil. Além de Curitiba, as cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Palmas (TO) e Terezina (PI) participam do Vida no Trânsito. Em Curitiba o Vida no Trânsito começou em abril de 2011 e já apresentou dados positivos na redução de acidentes com mortes e com lesões graves. Aqui na capital foi criado o Comitê de Análise de Morte no Trânsito do programa Vida no Trânsito. Participam do Comitê representantes das Secretarias Municipais de Saúde e de Trânsito, do Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Rodoviária Federal (DPRF), do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTRAN), do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência). Todos os integrantes do Comitê de Análise de Morte no Trânsito também participam do workshop. Representantes das universidades Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estão fazendo a avaliação do programa Vida no Trânsito e apresentando os dados durante o encontro. “Esse é um evento nacional para discutirmos a qualificação da informação que buscamos. Aqui estão todas as cidades que participam do Vida no Trânsito. Curitiba tem avançado bastante, criou comissões intersetoriais para discutir o trânsito”, afirmou Victor Pavarino consultor nacional da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). “O Vida no Trânsito é um programa para salvar vidas no trânsito”, explicou Roberto Colombo Llimona consultor internacional da OPAS. Para Maura Moro, do departamento de Educação da Setran, a escolha de Curitiba para sediar o workshop do Vida no Trânsito facilita o intercâmbio de experiências com as outras cidades participantes. “É uma ação importante para discutirmos a melhor metodologia a ser implantada, com isso vamos conseguir dados mais próximos da realidade”, afirmou Maura. O evento de Curitiba é organizado pela Universidade Johns Hopkins, parceira no programa Vida no Trânsito. Vida no Trânsito O Vida no Trânsito faz parte da Década de Ações para Segurança no Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU), que entre 2011 a 2020 pretende diminuir acidentes e mortes no trânsito. O programa é desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Fundação Bloomberg em dez países que concentram metade do total de mortes no trânsito registradas em todo o mundo – entre eles o Brasil, quinto no ranking que inclui Cambodja, China, Egito, Índia, Quênia, México, Rússia, Turquia e Vietnã. No Brasil, além de Curitiba, participam as cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Palmas (TO) e Terezina (PI). Para Curitiba, o Vida no Trânsito trabalha os seguintes fatores de risco: álcool, velocidade, motociclistas e pedestres. Já os focos de ação são educação, fiscalização e engenharia.

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