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01 de novembro de 2024

Será difícil controlar o uso de faróis irregulares


Por Mariana Czerwonka Publicado 10/06/2011 às 03h00 Atualizado 10/11/2022 às 18h50
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A proibição do farol xenon é discutida em todo o Brasil. Só os modelos que vêm de fábrica foram liberados e muita gente reclamou. Ninguém discute que esse farol ilumina mais, mas a questão é a segurança, já que os faróis de xenon ofuscam a visão do motorista.

Ao olhar para o retrovisor fica difícil enxergar. A luz vem de um carro com farol xenon. O vendedor Luciano D’Àvila é o motorista que seguia a equipe do Bom Dia Brasil. Ele instalou lâmpadas xenon há três meses no lugar das comuns. Perdeu as contas de quantas reclamações já ouviu no trânsito. “Tanto no retrovisor interno quanto no externo, eles põe a mão, pedem para desligar, incomoda bastante”, diz Luciano.

Fizemos uma simulação com dois carros com este tipo de lâmpadas, um que saiu da fábrica com o farol instalado e o de Luciano, que comprou o kit em uma autoelétrica e instalou lá mesmo. É fácil perceber a diferença. “Pretendo trocar porque incomoda muito”, garante Luciano.

A luz dos faróis xenon é mais clara e mais intensa do que a dos tradicionais. Por isso, o carro sai da montadora com um sistema que projeta a luz para baixo. Assim não incomoda os outros. O acessório que é colocado nas autoelétricas não tem esse sistema. O que se vê é luz muito alta que atrapalha a visão.

Por causa do risco para a segurança dos motoristas, o Conselho Nacional de Trânsito proibiu a instalação destas lâmpadas. Xenon, agora, só se for original de fábrica. Carros com kits não originais podem ser multados. A infração vale cinco pontos na carteira e a multa é de R$ 127.

O equipamento pode ser perigoso até para o dono do carro. O técnico de automóveis Jarbas dos Santos alerta: “A corrente que ilumina essas lâmpadas que são colocadas é muito alta. Está aí um perigo de incêndio se os fios superaquecerem”.

O motorista que for flagrado com farol irregular vai ter que retirar o equipamento e passar por uma vistoria no Detran.

Fonte: Bom Dia Brasil

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