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07 de outubro de 2024

Veículos recebem selo de economia do Inmetro para facilitar compra


Por Talita Inaba Publicado 25/01/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h50
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Três pontos são decisivos na hora de comprar o tão sonhado zero quilômetro: modelo, potência e economia. Os dois primeiros geralmente dependem do gosto do “freguês”, mas o fator economia sempre gera dúvidas entre os motoristas. Para isso, o Inmetro vai exibir neste ano selos de economia em 327 modelos de carros, classificando-os de “A” a “E” por consumo de combustível, como já ocorrem com os eletrodomésticos. Em Campo Grande algumas concessionárias de veículos já atuam com o selo do Inmetro para auxiliar os clientes no momento da compra. Na Auto Master, da montadora Ford, o utilitário Ecosport e a pick-up Ranger chegam da fábrica com as indicações de economia. “É uma forma de orientar os clientes na hora da compra”, comentou Francisco, gerente de vendas. A linha Economy da Fiat / Enzo em Campo Grande vem com os selos A e B, são eles: o Novo Uno, o Pálio Fire e Uno Mille.

O gerente de vendas Maylon Vilasboas comentou que a maioria das pessoas ainda não tem informações sobre o selo emitido pelo Inmetro. “As pessoas já nos procuram pela tradição de a Fiat ter os veículos mais econômicos do mercado, no entanto, nossos vendedores orientam os clientes quanto ao selo do Inmetro, que é um argumento de venda”, ressaltou. A identificação do Inmetro acontece desde 2008, mas ganhou forças em 2013. Neste ano houve a adesão voluntária de 25 montadoras, que representam 70% do volume de vendas no mercado de veículos. O Ence (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) será implantado apenas em veículos novos. Ao todo, o instituto avaliou 327 modelos. Os carros com menor consumo energéticos serão classificados na categoria “A”, já os com maior consumo serão classificados como “E”.

A economia entre veículos de modelos diferentes da mesma marca, ou de fabricantes diferentes com o mesmo motor, pode girar em R$ 1.600 por ano em combustível, de acordo com o Inmetro. Em cinco anos, isso representaria cerca 40% do valor de um veículo popular avaliado em R$ 20 mil, por exemplo. Pesquisando um veiculo que será utilizado para o trabalho, o técnico em telecomunicações, Guilherme Augusto Azevedo, 20 anos, se interessou por um modelo com selo A. “Preciso de um carro popular e quanto mais econômico melhor já que vou utilizá-lo para viajar também”, afirmou. Já o pedreiro Aguinaldo Ferreira Borges, 43 anos, conta que irá adquirir seu primeiro carro zero quilômetro e vai procurar informações sobre o selo do Inmetro. “Quero saber direitinho se são mais econômicos mesmo porque assim escolho melhor”.

O gerente de vendas da concessionária Perkal Chevrolet, Carlos Vilamaior, explica que o selo representa estudos realizados em condições do Inmetro e que o motorista deve ter o cuidado adequado com a manutenção do veículo para que ele realmente siga a tabela. “É preciso realizar as revisões e manutenções preventivas, assim como calibrar os pneus de forma correta e verificar o peso do veículo, pois isso influencia no consumo de combustível. Os carros estão cada vez mais avançados, tornando maior a vida útil e baixando o consumo de gasolina”, explicou o gerente. Vilamaior comentou que a Perkal não tem carros com o selo, mas que se prepara para receber estes veículos. “Todos buscamos economia e o selo só tente a ajudar. Vai ser muito bom para o consumidor poder contar com esse auxílio no momento da compra”, disse.

Fonte: MidiaMax

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