As maiores causas de acidentes com motociclistas
Da redação do Portal do Trânsito
Uma pesquisa realizada pela FMUSP, HCFMUSP e ABRACICLO revela as causas de acidentes com motociclistas no país. O crescimento da mortalidade pelos acidentes envolvendo motociclistas nos últimos dez anos é uma realidade, conhecida pelos dados divulgados pelas instituições de trânsito, transporte e saúde. As coletas de dados foram realizadas no período compreendido de 19/02/2013 a 12/05/2013.
Leia abaixo os resultados da pesquisa:
o O comportamento de risco do motociclista e a falta de respeito e visibilidade do motorista foram os fatores que mais contribuíram para a ocorrência do acidente.
o Grupo de risco: homens, adultos jovens, classe média baixa, usam motocicleta como transporte.
o Acidentes de motocicletas causam lesões graves com consequências transitórias ou permanentes para as vítimas e famílias.
o A habilitação foi um fator relevante na acidentalidade, pois a falta de conhecimento adequado de como conduzir com segurança causa acidentes.
o O baixo uso do vestuário de proteção está relacionado com a maior frequência das fraturas de membros inferiores e superiores e mostram a falta de percepção dos riscos.
o Uma em quatro vítimas usou álcool e/ou drogas de forma aguda ou crônica. Estes números são elevados e, pela importância na ocorrência de acidentes, merecem atenção especial.
o A colisão lateral foi o acidente mais comum, mostrando que o uso dos espaços por vários veículos de tamanho diferente é um fator importante.
o A falta de manutenção, em especial pneus e freios, foi a principal causadora de acidentes.
o O comportamento do motociclista e do motorista foi o principal fator dos acidentes, mostrando o despreparo dos condutores para a direção veicular no ambiente congestionado das grandes cidades.
o A maioria dos acidentes com motociclistas atinge a população de adultos jovens, que usam a motocicleta como meio de transporte ou instrumento de trabalho e não consideram a segurança como um fator importante da equação. A pouca valorização da segurança (desconhecimento) é comprovada pelo baixo uso de equipamentos de segurança, com exceção do obrigatório capacete, a não realização dos cursos de direção defensiva e da altíssima incidência do uso de álcool e drogas.