Bicicleta elétrica promete solucionar os problemas para o trânsito caótico
Com o trânsito das grandes cidades cada vez mais caótico, alternativas de transporte são cada vez mais procuradas. O problema enfrentado por esses modais é o mesmo: espaço de circulação. Uma alternativa é a bicicleta, que além de contribuir com a saúde do usuário ainda tem a vantagem de não consumir combustível fóssil, logo não polui. Outra vantagem da boa e velha “magrela” é poder estacionar onde quiser, sem se preocupar com o espaço que ela vá ocupar. A preocupação no caso torna-se outra, a de não ser furtado. Algumas pessoas, no entanto, não se utilizam da “bike” por acreditar que o esforço exigido e talvez a demora para a locomoção não compensem a troca por outro meio de transporte. Solução? A bicicleta elétrica. À primeira vista, a bike elétrica não parece uma bicicleta. Para os saudosistas, ela lembra mais uma “Mobilete” ou então uma “Garele” – motos que fizeram sucesso na década de 1980. Essa nova alternativa promete. Uma, por se tratar de um meio de transporte alternativo; outra é o fato de não ser necessário pedalar por grandes distâncias. Ela possui um motor elétrico que tanto pode ser carregado na tomada de comum quanto usar a tração humana para recarregar. O custo é ainda proibitivo para a maioria dos brasileiros. O modelo mais simples sai por R$ 1.900 e pode chegar até R$ 4.500. Conforme o modelo, uma maior autonomia – mais tempo de bateria por distância. O modelo comercializado pela loja virtual Eco Bike, do Rio Grande do Sul, tem uma autonomia de até 40 km por carga de bateria. A carga leva de 6 a 8 horas e a velocidade máxima é de 25 km/h. No entanto, outras empresas que comercializam o mesmo produto oferecem maior autonomia, velocidade e, claro, preço. Na Rock Bike, em Maringá, são comercializadas quatro bikes por semana. Segundo representantes da marca, a procura é feita por pessoas de diferentes ocupações, mas com algo em comum: fugir do caos do trânsito. Pela legislação de trânsito é necessário ter mais de 18 anos para poder “pilotar” a bicicleta elétrica. Fonte: O Estado do Paraná